Exército apura ação de oficial “espião” em protesto contra Temer
Militantes afirmam que capitão usou perfil falso no Tinder para se aproximar de manifestantes

A atuação do oficial do Exército William Pina Botelho junto a manifestantes que protestaram contra o presidente Michel Temer em São Paulo, no último domingo (4), levantou suspeitas de que o homem se infiltrou em redes de relacionamento com o propósito de obter informações sobre um grupo de jovens, detido antes do início de um ato, no Centro.
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Na ocasiçao, Botelho, que se apresentava como Balta Nunes e que chegou a criar um perfil falso no Tinder, foi preso juntamente com 21 jovens, mas não foi levado para a mesma delegacia que eles. Depois disso, mesmo com a libertação do grupo, ocorrida no dia seguinte, após determinação da Justiça, o homem não foi mais visto.
O Exército confirma a identidade do oficial e afirma que vai investigar sua atuação; a Secretraria da Segurança nega a participação de agentes do Exército infiltrados.
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Veja nota oficial da SSP:
“O Comando da Polícia Militar de São Paulo nega a existência de uma operação conjunta na ocasião citada pela reportagem. A PM desconhece qualquer ação de inteligência que tenha sido realizada por outro órgão de segurança. A instituição também não conhece o homem apontado pela reportagem como um suposto oficial das Forças Armadas. O Deic desconhece a existência de um oficial infiltrado e garante que todos os detidos apresentados no departamento foram qualificados no boletim de ocorrência”.