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Universitário morto em Bauru bebeu pelo menos 25 copos de vodca

Caso ocorreu durante festa open bar no interior de São Paulo no sábado (28); outros três jovens estão internados em estado grave

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 1 jun 2017, 17h02 - Publicado em 1 mar 2015, 22h12

 

Vodca em excesso foi a causa da morte do universitário Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, do 4º ano do curso de engenharia elétrica da Unesp. A mesma competição de bebida que o matou ainda deixou outros três universitários em estado grave e motivou duas prisões em Bauru, no interior de São Paulo.

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O corpo de Humberto foi levado neste domingo (1º) para Passos, em Minas Gerais, onde vive a família. O rapaz apresentava-se nas redes sociais como praticante de muay thai. Segundo a Polícia Civil, que investiga o caso, Fonseca participava de uma “competição” com colegas da Unesp e morreu na tarde de sábado (28) em decorrência da intoxicação por álcool – o mesmo ocorreu com outros seis universitários e três seguem internados. “O rapaz que morreu bebeu pelo menos 25 copinhos plásticos (como de café) de vodca e passou mal. O campeão da competição tomou trinta e está em estado grave”, explicou o delegado Mário Henrique de Oliveira Ramos, de 50 anos, da Central de Polícia Judiciária.

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Além de outras bebidas, como cerveja, catuaba e cachaça servidas à vontade, havia um “torneio” específico para escolher os campeões de consumo de vodca. “Bebiam e quem não parava em pé desistia”, contou o policial, destacando também que foi servido chá de boldo “aos que estavam passando mal”. “Não havia nenhuma estrutura para socorrer as vítimas”, afirmou. O primeiro chamado para a Polícia Militar por causa da bebida em excesso dos participantes da festa chegou ao Comando de Policiamento (Copom) de Bauru às 16h30 – uma hora depois de a festa começar.

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Dois alunos foram detidos – e posteriormente liberados. “Eles são de duas repúblicas envolvidas na promoção da festa. Nós enviamos ao juiz o pedido de prisão em flagrante por homicídio com dolo eventual”, explicou o delegado. “O advogado deles conseguiu a liberação na Justiça. Ambos vão responder ao processo em liberdade e também responderão pelo estado das outras vítimas.”

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A polícia não divulgou os nomes dos suspeitos. Segundo o delegado, pelo menos 2 000 jovens estavam na festa. “Os preços chegavam a 100 reais, com direito a consumir bebida à vontade”, disse Oliveira Ramos. Na página do evento no Facebook, um dos atrativos era justamente o “open bar”. A página deixava claro que a competição de bebidas iria ocorrer e o evento tinha patrocínio de uma marca de cerveja (Estadão Conteúdo).

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