“Sou uma máquina de ganhar almas”, afirma Edir Macedo
Em longa entrevista dada ao programa <em>Conexão Repórter</em>, do SBT, o líder da Universal falou sobre temas polêmicos e disse ser o inimigo número um da Igreja Católica
Na noite deste domingo (26), o programa Conexão Repórter, do SBT, exibiu entrevista do repórter Roberto Cabrini com Edir Macedo, fundador da Igreja Universal e dono da Record, emissora concorrente. A conversa gravada nos escritórios do Templo de Salomão foi transmitida durante noventa minutos. As negociações para que o bate-papo acontecesse duraram oito meses.
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Silvio Santos anunciou a atração como uma homenagem ao religioso, fazendo elogios a seu trabalho. Macedo abordou temas polêmicos, a exemplo de sua iniciação sexual, aos 16 anos, no Rio de Janeiro. “Foi num bordel, ali na zona”, disse. “E nós fomos lá aprender o que era o sexo”.
Tratou ainda sobre fatídico “chute na santa”, quando um bispo da Universal, em 1995, deu pontapés em uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. “Foi um chute no estômago. Foi a pior coisa que aconteceu dentro do trabalho da Igreja Universal. Porque não é o nosso estilo agredir a religião dos outros. Se exigimos respeito à nossa crença, temos que respeitar as outras crenças.”
Afirmou que acredita ser o “inimigo número um da Igreja Católica” e “uma máquina de ganhar almas”, e que “a Igreja Universal é que nem omelete: quanto mais se bate, mais ela cresce”.
A respeito de sua emissora, falou: “A Record tem vida própria”. Também contou ter sido perguntado sobre a contratação de Xuxa, mas que não se opôs.
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Ao final, o apresentador perguntou se o líder religioso se comparava a Silvio Santos. Disse: “Não tenho o sorriso, a gargalhada, o jeito do Silvio Santos. Ele é um excelente comunicador. E eu tenho a minha fé. Só sei passar fé.”