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Família diz que viu pela TV morador de rua ser morto na Sé

"Tomei um susto quando comecei a receber os vídeos", disse uma das filhas da vítima

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h06 - Publicado em 5 set 2015, 16h06

As famílias dos dois homens mortos na Praça da Sé, região central de São Paulo, estiveram uma ao lado da outra, sem se falar, na manhã deste sábado (5) no Instituto Médico Legal (IML). Apenas os parentes do pedreiro e morador de rua Francisco Erasmo Rodrigues de Lima, de 61 anos, quis falar. Eles viram as cenas de sua morte pela televisão. Os parentes do assassino, Luiz Antonio da Silva, de 49 anos, morto por uma série de disparos da PM após atingir Lima, preferiram ficar em silêncio.

“Fiquei muito nervosa porque desde pequena eu convivi (com o pedreiro), fiquei surpresa quando vi ele de longe indo em direção à mulher. Foi uma atitude forte”, disse a estudante de Direito Ione Gabriela Reis, de 19 anos, sobrinha de Lima. Ela afirmou que admirou a escolha que o tio fez ao intervir de forma “corajosa” na ação.

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De acordo com ela, o tio vivia na rua havia dez anos, desde que se separou da mulher. O morador de rua passava as noites em um albergue na região central, fazia ligações periódicas de telefones públicos e carregava uma bolsa com os equipamentos que usava nos bicos de pedreiro e eletricista.

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Lima tinha quatro filhos – um deles falecido – que viam o pai em longos intervalos de tempo. A filha mais velha, a desempregada Juliana Aparecida Pereira de Lima, de 32 anos, contou que não se encontrava com ele havia mais de dois anos.

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Ela ficou sabendo da morte do pai pelo celular. “Tomei um susto quando comecei a receber os vídeos e as fotos por WhatsApp. Reconheci ele na hora.” A primogênita afirmou ainda que o pai teve problemas com bebida e com a Justiça no passado. Ela não soube explicar a passagem por homicídio que o pai tinha. “Não sei o motivo dele ter ficado preso. Mas ele bebia, se envolveu em alguns ‘rolos’ no passado, só que isso já faz tempo.” Até o início da tarde deste sábado (5) a família não tinha conseguido fazer a liberação do corpo para sepultamento no Cemitério Municipal de Perus, na Zona Norte de São Paulo.

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