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Corinthians entrega provas de invasão à polícia

Segundo o clube, parte do sistema de câmeras falhou durante a invasão de torcedores no sábado (1º)

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 15h16 - Publicado em 5 fev 2014, 16h38

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, foi irônico ao atender os jornalistas na saída da Delegacia Geral de Polícia, no centro, depois de entregar as provas da invasão do centro de treinamento do clube no último sábado (1). Ao ser questionado sobre a razão de não ter dado voz de prisão aos invasores, já que ele é delegado, Gobbi disse: “Não sou Conan ou He-Man para dar voz de prisão para 200 pessoas”.

Invasores do CT do Corinthians são identificados e intimados pela polícia

Segundo a assessoria do Corinthians, todas as provas que o clube possuía foram entregues hoje à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Entre o material, estava o vídeo gravado pelas câmeras de segurança do CT, fotos ampliadas dos invasores, a relação de funcionários que estavam no local na hora da invasão e a lista de pertences roubados.

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Gobbi também disse que parte do sistema de câmeras do CT falhou no momento da invasão, mas que as que estavam funcionando registram imagens “suficientes para identificar os bandidos”. Segundo ele, a vigilância é feita por uma empresa terceirizada, a qual informou ter sido uma pane elétrica o que provocou a falha.

O presidente do Corinthians ainda levará o material ao Ministério Público de São Paulo nesta quarta para apreciação do promotor Roberto Senise Lisboa, que acompanha o caso.

Invasão

Por volta de 9h30 do último sábado, cerca de 100 torcedores invadiram o centro de treinamento do Corinthians. Eles pularam o muro e arrebentaram o alambrado do CT, na Zona Leste. Segundo relatos, eles queriam chegar até os jogadores Pato e Sheik.

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De acordo com a Polícia Militar, que já havia sido chamada ao local no início da manhã para acompanhar um protesto de cerca de quinze torcedores, a diretoria do clube agiu rapidamente, colocou os jogadores em uma área reservada e negociou por duas horas com os torcedores. Não houve feridos e ninguém foi detido.

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