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Conheça os paulistanos para quem a Copa do Mundo já começou

Os publicitários, artesãos e empresários que vestiram as chuteiras para o Mundial de 2014

Por Nathalia Zaccaro
Atualizado em 1 jun 2017, 18h03 - Publicado em 26 out 2012, 18h43

Os preparativos para entrar no clima da Copa do Mundo de 2014 não devem levar mais que trinta minutos para a grande maioria dos paulistanos: vestir o uniforme da seleção, estourar uma porção de pipocas e sintonizar a televisão no jogo do Brasil. Daí para a frente é só torcer pelo time de Neymar e companhia. Apesar dos cerca de vinte meses que nos separam da primeira partida do torneio, que acontecerá no dia 12 de junho no novo estádio do Corinthians, ainda sem nome oficial e mais conhecido pelo apelido de Itaquerão, alguns profissionais da cidade já se encontram totalmente envolvidos com a competição. Parte desse time está concentrada atualmente num prédio do bairro do Itaim, na Zona Sul, onde funciona provisoriamente a sede do comitê paulista de organização do evento. Ligado ao governo do estado, o órgão deve se mudar nas próximas semanas para um imóvel no centro.

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Uma das principais atribuições de seus treze profissionais é ajudar a tirar do papel grandes obras de infraestrutura. “Minha rotina consiste em pensar em soluções de transporte e segurança, além de outros detalhes importantes”, conta a coordenadora executiva Raquel Verdenacci. Exemplo disso foi a sugestão dada pelo comitê para desativar durante as partidas as duas paradas da CPTM entre as estações Luz e Corinthians-Itaquera. Desse modo, será possível fazer o trajeto em 20 minutos (cinco a menos que o tempo atual). Parece pouco, mas será importante para aumentar o número de viagens durante o dia e, com isso, dividir melhor o fluxo de passageiros.

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Abel Castro - Copa do Mundo
Abel Castro – Copa do Mundo ()
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Não é apenas parte do governo que anda com a cabeça voltada para 2014. Profissionais da iniciativa privada de vários setores estão calçando as chuteiras. Com trinta hotéis na capital, a rede francesa Accor passou a operar outros cinco endereços na semana passada. Em uma transação de 275 milhões de dólares, ela comprou as bandeiras Caesar Business e Caesar Park. “A Copa impulsionará o turismo em São Paulo, e queremos aumentar nossa presença por aqui”, diz Abel Castro, vice-presidente para desenvolvimento da Accor.

As oportunidades geradas pelo evento estão sendo aproveitadas também por empresas de pequeno e médio porte. O artesão Milton Mourão é um exemplo disso. Todos os domingos, ele expõe suas esculturas de papel na feira de artes que acontece na Avenida Paulista. Há pouco mais de um ano, foi escolhido pelo comitê organizador para produzir uma parte dos brindes oficiais do torneio. “A partir do pedido, desenvolvi uma linha ligada ao futebol, com bonecos de jogadores”, conta o artista. Sua produção começou a ser acelerada. A primeira encomenda envolveu a entrega em junho de parte do lote de 400 unidades. Para se ter uma ideia, antes disso, Mourão costumava produzir oitenta peças de seus trabalhos por mês. “Não contratei reforços, pois pretendo dar conta sozinho do recado”, afirma.

Raquel, coordenadora do comitê paulista - Copa do Mundo
Raquel, coordenadora do comitê paulista – Copa do Mundo ()

O maior símbolo da competição, o tatu-bola escolhido como a mascote de 2014, nasceu na capital. Ele foi desenvolvido pela agência 100% Design, de Pinheiros, num trabalho que mobilizou quinze profissionais. “Quando soubemos que tínhamos vencido o concurso da Fifa, rolou uma festa aqui, com direito a bebida e a muita choradeira”, lembra a diretora Renata Melman, que já estourou o champanhe antes mesmo da conquista do hexa.

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GOLEADA DE NÚMEROS

14,2 bilhões de reaos a mais serão despejados na economia. Cerca de 10% desse total irá para a construção civil

15 milhões é o número de turistas que devem passar em São Paulo em 2014

112.000 pequenas e médias empresas terão a chance de aumentar a sua renda

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Fonte: Sebrae e SPTuris

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