Condenada a dezenove anos de prisão, Elize Matsunaga pode sair em 2018
Defesa conseguiu desqualificar acusações que poderiam elevar a pena em mais de dez anos
A bacharel em direito Elize Matsunaga, de 35 anos, foi condenada neste domingo (4) a dezenove anos, onze meses e um dia de prisão pela morte, esquartejamento e ocultação do cadáver de seu então marido, Marcos Kitano Matsunaga, diretor e herdeiro do grupo de alimentos Yoki.
O crime ocorreu em maio de 2012.
Após sete dias de julgamento, o júri, composto por quatro mulheres e três homens, entendeu que não houve meio cruel e motivo torpe – mas reconheceu como agravante a impossibilidade de defesa da vítima.
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Como as qualificadoras não foram aceitas – caso fossem, a pena passaria dos 30 anos – , e a ré é primária, não possuía antecedentes criminais, tem bom comportamento e trabalha na cadeia, Elize pode requerer progressão da pena (inicialmente para o regime semiaberto), em cerca de dois anos, prevê seus advogados.
A defesa, porém, vai recorrer da sentença e tentar abrandar o tempo máximo de cadeia da condenada. Já o Ministério Público ainda não decidiu se vai entrar com recurso para aumentar a punição a Elize.