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Detidos em protesto na Zona Norte são liberados pela polícia

Três foram levados para a delegacia na manhã de terça por estarem com mercadorias furtadas

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h30 - Publicado em 29 out 2013, 10h11

As 35 pessoas detidas depois da manifestação que aconteceu no Jaçanã, na Zona Norte da capital na noite desta segunda-feira (28), foram liberadas na tarde desta terça (29). Segundo a polícia, não havia provas contra eles para justificar a detenção. De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais militares que prenderam os suspeitos não conseguiram apontar o que cada um teria feito no protesto, marcado pela violência e depredação. Os acusados negam participação nos atos de vandalismo. 

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Pelo 20 detidos, no entanto, já tinham passagem pela polícia, a maioria por roubo, furto e tráfico de drogas. 

Segundo a Polícia Militar, o protesto começou por volta das 18h40 em um dos acessos da rodovia Fernão Dias. Ao menos cinco ônibus e três caminhões foram incendiados na rodovia ou em ruas próximas. Imagens mostram um grupo de manifestantes dirigindo um caminhão-tanque e um ônibus de turismo. Lojas foram saqueadas e os comerciantes fecharam mais cedo para evitar mais prejuízos. Em uma das logas, uma pessoa foi baleada e encaminhada ao Hospital Municipal São Luiz Gonzaga.

 

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A manifestação aconteceu depois do enterro do jovem Douglas Rodrigues, de 17 anos. Na tarde de domingo, a polícia foi chamada para uma ocorrência de perturbação do sossego na Rua Bacurizinho, na Vila Medeiros. Douglas e seu irmão de 13 anos passavam na frente de um bar quando o rapaz foi atingido. Segundo a PM, ao sair do carro para fazer a abordagem houve um disparo acidental, o que é negado pela família.

O policial que efetuou o disparo foi autuado em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e responderá a processo criminal. O fato gerou a revolta dos vizinhos, que saíram as ruas para protestar ainda no domingo, quando queimaram três ônibus, um carro e quebraram agências bancárias.

Pelo Twitter, o governador Geraldo Alckmin lamentou o ocorrido com o jovem e recriminou a ação dos manifestantes. “Lamento profundamente a morte do jovem Douglas Martins Rodrigues. O soldado responsável pelo disparo já está preso e foi indiciado por homicídio. A comoção legítima da família não pode ser usada por vândalos como pretexto para depredação.”

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