Ciclista morre atropelado após ter braço decepado na Imigrantes
Autor do atropelamento ainda não foi localizado pela polícia
O ciclista Dorgival Francisco de Souza, de 59 anos, morreu no início da noite de domingo (3), após ser atropelado na Rodovia dos Imigrantes, em Diadema, na Grande São Paulo. O autor do atropelamento ainda não foi localizado pela polícia.
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De acordo com a Polícia Civil, o corpo de Souza foi encontrado no chão com um dos braços decepados na altura do ombro. O acidente ocorreu por volta das 18h na altura do quilômetros 17,5 da Imigrantes, rodovia que liga a capital paulista à Baixada Santista.
Ao lado do corpo estavam a bicicleta e uma pequena bolsa com os documentos do rapaz. Durante o atendimento, a Polícia Militar recebeu a informação de que o antebraço do ciclista estava na Avenida Doutor Ulysses Guimarães, próximo a um restaurante, a cerca de dois quilômetros do local do acidente, no bairro Vila Diadema.
Os policiais foram até o ponto indicado, onde encontraram, além do antebraço, um pedaço de um espelho retrovisor que aparentemente pertence a um carro GM Astra de cor prata. O objeto foi apreendido pela perícia e será usado pelos policiais do 4º Distrito Policial de Diadema nas investigações.
O caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção de matar), fuga do local do crime e destruição, subtração ou ocultação de cadáver.
Paulista
Em março de 2013, o operador de rapel David Santos Sousa, de 21 anos, perdeu o braço direito após ser atropelado pelo estudante Alex Kozloff Siwek, 21, quando andava de bicicleta na Avenida Paulista indo para o trabalho. O atropelador chegou a ficar 11 dias preso e foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por tentativa de homicídio com dolo eventual.
Para a Promotoria, o estudante assumiu o risco de matar o ciclista porque conduzia seu carro em alta velocidade e sob efeito de álcool e não prestou socorro à vítima. Em junho de 2014, ele foi condenado a seis anos de prisão, em regime inicial semiaberto, além do pagamento multa e suspensão da habilitação por cinco anos. Siwek recorreu da sentença em liberdade.