CET vai fiscalizar trânsito na Cidade Universitária
Proposta é que agentes passem a autuar motoristas infratores já no começo do próximo ano
Agentes da CET passar a fiscalizar as vias da Cidade Universitária, no Butantã, a partir de 2015, para multar motoristas que cometerem infrações no local. Hoje, a autoridade que controla o trânsito na capital não tem jurisprudência para atuar no câmpus da USP, cujo tráfego é de 100 000 veículos por dia.
Universidade, CET e Ministério Público Estadual (MPE) vão reunir-se no dia 26 para discutir o convênio para que os agentes da companhia atuem no câmpus. A expectativa do prefeito do câmpus, Arlindo Phillipi Júnior, é que a proposta já comece a valer no início de 2015. “O número de agentes que atuariam aqui depende dos estudos da CET.”
+ USP testa projeto para organizar convivência entre motoristas e ciclistas
Um programa de educação no trânsito dentro da Cidade Universitária também é previsto. As reformas no sistema de mobilidade, afirma ele, vão demandar mudanças de cultura da comunidade universitária. “A prefeitura está empenhada em encontrar opções ou soluções para as questões levantadas pela universidade, no que se refere a faixas exclusivas, ciclovias e fiscalização”, diz o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto.
Para o consultor em Trânsito Alexandre zum Winkel, a Cidade Universitária precisa de monitoramento de trânsito. Em sua avaliação, o câmpus tem capacidade para receber cerca de 30 radares. “Mas é reforçar a sinalização antes de aplicar as multas.”
Empréstimo de bicicletas
Além de prever a construção de faixas exclusivas para ônibus e uma rede cicloviária até o fim de 2015, a prefeitura da Cidade Universitária quer também oferecer um sistema de empréstimo de bicicletas dentro do câmpus. De acordo com o órgão, serão criadas 25 estações, com 250 bikes à disposição de 2,5 mil pessoas, entre funcionários, estudantes e professores da USP.
+ Confira as últimas notícias
De acordo com a prefeitura do câmpus, os estudos para a instalação desse sistema “estão inseridos em um programa de apoio à pesquisa e ao ensino”. Não há prazo para sair do papel. Contudo, a rede de ciclovias deve funcionar até o fim do ano de 2015.
(Com Estadão Conteúdo)