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Livro ‘Até as Princesas Soltam Pum’ vira peça de teatro

Inspirada em obra do escritor Ilan Brenman,<em> </em>Cia Toc Toc Posso Entrar? estreia espetáculo no Teatro Alfa

Por Bruna Ribeiro
Atualizado em 1 jun 2017, 17h34 - Publicado em 12 set 2013, 20h51
Até as Princesas Soltam Pum, de Ilan Brenman
Até as Princesas Soltam Pum, de Ilan Brenman (Divulgação/)
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Tornar-se princesa é um sonho comum entre as meninas. Tanto que a adaptação da fantasia para o mundo real em Até as Princesas Soltam Pum, do escritor Ilan Brenman, vendeu mais de 300 mil exemplares desde 2008. Na história, um pai conta a sua filha um grande segredo: as princesas não são perfeitas. Sucesso também na Espanha e Coreia do Sul, o livro ganha agora uma versão da Cia Toc Toc Posso Entrar?  para os palcos. A peça inicia temporada no sábado (21) no Teatro Alfa.

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De acordo com a atriz Danielle Barros, a primeira ideia do grupo era adaptar outro livro de Brenman: “Sempre quisemos fazer um espetáculo de alguma das obras de Brenman. Tínhamos pensado em A Mulher que Não Sabia Guardar Segredos (2012), mas quando ele nos sugeriu esse título, ficamos muito felizes. Era tudo o que queríamos, mas achávamos inatingível”.

Na montagem Danielle interpreta Luiza, a garota que solta pum. Ela e sua amiga inseparável decidem descobrir como podem se transformar em princesas de verdade. As meninas partem para a empreitada com a ajuda de dois seres do universo dos contos de fadas. 

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Fã de teatro infantil, Brenman já assistiu ao ensaio geral da peça e ficou emocionado. “A adaptação é livre. Por isso eu sabia que o espetáculo seria diferente do livro. Mas a companhia percorreu um caminho bem interessante de pegar os arquétipos, desmistificando e humanizando as princesas”, explica.

Ilan Brenman
Ilan Brenman ()

Satisfeito com o resultado, o escritor afirma que gostaria de ver outras histórias suas nos palcos. Sobre aventurar-se a escrever as próprias peças, diz-se tentado. “Mas preciso amadurecer a ideia. Acho que vai acontecer em algum momento, mas preciso ter humildade para reconhecer que não é a mesma coisa que literatura. Seria aprender uma nova linguagem.”

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