Assassinos passionais que chocaram São Paulo
Antonio Pimenta Nevez, Mizael Bispo e outros que estarreceram a opinião pública
Quando a jornalista Sandra Gomide terminou o namoro de quase quatro anos com o diretor de redação do jornal O Estado de S. Paulo, Antônio Pimenta Neves, ela passou a ser perseguida e ameaçada por ele. Em 20 de agosto de 2000, ele a matou pelas costas com dois tiros, no Haras Setti, em Ibiúna. Em liberdade até 2011, Pimenta Neves foi condenado a quinze anos de prisão e cumpre pena em presídio de Tremembé.
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Na madrugada de 30 de março de 1981, enquanto se apresentava no Café Belle Époque, nos Jardins, a cantora Eliane de Grammont levou um tiro pelas costas. O assassino era o cantor Lindomar Castilho, conhecido como o Rei do Bolero, seu ex-marido. Motivo do crime: Eliane estava se relacionando com um primo dele, Carlos Randall. O assassino recebeu pena de doze anos e foi posto em liberdade em 1996.
Em março de 2009, o ex-jogador de futebol Janken Ferraz Evangelista desconfiou que sua ex-mulher, Ana Cláudia Melo da Silva, estava trocando mensagens de texto com outro homem. Ele desferiu catorze facadas na jovem, que tinha 18 anos. Foi condenado a 21 anos de reclusão e segue preso.
Inconformado com o fim do romance, Lindemberg Fernandes, que na época tinha 22 anos, invadiu, em outubro de 2008, o apartamento da ex-namorada, Eloá Pimentel, de 15 anos. Depois de uma ação confusa da PM, oficiais invadiram o local e Fernandes matou a garota. Ele foi condenado a 98 anos de prisão e cumpre pena em Tremembé.
O corpo da advogada Mércia Nakashima foi encontrado dentro de uma represa na cidade de Nazaré Paulista, em junho de 2010. Rejeitado por ela, seu ex-namorado Mizael Bispo era o principal suspeito do crime. Foragido, ele só se entregou à polícia em fevereiro de 2012. Condenado a vinte anos de prisão, cumpre a pena no presídio Romão Gomes.