Na década de 60, o Aeroporto de Congonhas era um espaço de lazer domingueiro. Famílias se amontoavam em um balcão no 2º andar, onde hoje há um restaurante, para observar o vaivém dos aviões (a foto ao lado é de 1962). “Vinha gente do outro lado da cidade só para ver as aeronaves”, conta o jornalista especializado em aviação Ernesto Klotzel, de 80 anos, que na época trabalhava como engenheiro de vôo no aeroporto. De tão lotada, a área ficou conhecida como “praia de paulista”. Inveja. “O apelido foi dado pelos cariocas”, diz Klotzel.