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Anitta, Anavitoria e briga por guarda-chuva: o que rolou nesta Virada

Confira como foram os shows que ocuparam o centro da cidade neste domingo (19)

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 Maio 2019, 19h39 - Publicado em 19 Maio 2019, 19h14
Anitta: o show que todo mundo queria ficar pertinho (Juliene Moretti/Veja SP)
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Pouco antes das 9h, uma turma já se reunia próximo ao palco Plural, no Vale do Anhangabaú. De manhã, a cantora de música cristã Aline Barros foi a primeira a se apresentar neste domingo (19) de Virada Cultural. O público a fim de cantar com a moça disputava espaço com moradores de rua que estavam começando a acordar. Também estava por ali aquela turma que virou a balada e já estava munida de cerveja e catuaba para esperar Anitta, atração seguinte.

Ainda em ritmo morno, outras atrações aconteciam. É o caso de Chico César que atraiu um público pequeno, mas que não perdia o compasso. Logo de manhã chamou atenção o Sepultura, que ocupou o espaço na Avenida Rio Branco. A plateia vestia preto e tentava, de toda forma, encontrar um ponto mais alto para ver Andreas Kisser e companhia.

Virada Cultural
Tiago Abravanel, no palco da diversidade (Juliene Moretti/Veja SP)

Na República, no palco que prioriza a diversidade, atingiu o seu objetivo. Um público bem maduro se misturou aos jovens com bandeiras de arco-íris para cantar e rir das brincadeiras de Tiago Abravanel.

Parte do grupo começou a caminhar para o Vale do Anhangabau, próximo ao horário do show de Anitta. A apresentação encheu o espaço: quando a cantora incitou a galera a pular com as batidas da música Is That For Me, o chão literalmente tremeu. Não faltaram coreografias, coros para as músicas mais lentas e todo mundo querendo vê-la mais de pertinho. Serviam de apoio de muretas a árvores. Houve até aquele mais corajoso que tentou escalar a estrutura metálica das caixas de som.

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O mesmo aconteceu com o duo de pop romântico Anavitoria. Com um público ainda maior, ninguém arredou o pé quando uma chuva forte caiu no centro poucos minutos antes do show. Um mar de guardas-chuva se formou. Quando começou a apresentação, a briga era para que estes fossem fechados, já que atrapalhavam a turma do fundão. A cada guarda-chuva fechado, a plateia vibrava.

O som vazado de palcos próximos ainda ocorreu. Foi o caso do palco de samba e dos Discos, em que artistas cantavam as composições de um único trabalho. Durante o show de O Grande Encontro, sofreu quem não conseguiu chegar mais pertinho: as batidas de percussão de Larissa Luz que apresentava Elza Soares atrapalhou quem queria dançar Belle du Jour, por exemplo.

Reduto do hip hop e rap no centro, a região do metrô São Bento ficou cheio para ver Emicida. O espreme-espreme durou pelo menos uma hora, o tempo de atraso que o rapper teve. Ouvia-se gritos de descontentamento, como “tenho que trabalhar amanhã”. A organização tentava acalmar a galera com mais música. Talvez, pela proporção que esse palco tomou, é válido repensar a localização.

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