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Uma volta ao mundo do conhecimento

Equipe da Escola Móbile orienta e estimula alunos a terem vivências internacionais para aumentar bagagem cultural e impulsionar desempenho acadêmico

Por Abril Branded Content
Atualizado em 21 ago 2018, 16h38 - Publicado em 21 ago 2018, 14h36
Só no primeiro semestre deste ano, alunos da Escola Móbile já tiveram experiências nos Estados Unidos, Japão e Montenegro (Mariana Pekin/Divulgação)
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Atenta aos problemas ambientais que o mundo enfrenta atualmente, a aluna Lívia Haddad de Almeida, 16 anos, decidiu participar de um processo seletivo para fazer um curso de verão sobre Sustentabilidade em uma das instituições mais renomadas do planeta, a Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Após produzir um vídeo autoral, em inglês, com propostas de soluções para o maior lixão eletrônico do mundo, em Gana, na África, ela foi a única estudante brasileira a conquistar uma bolsa de 100% na instituição.

Em julho, embarcou em uma experiência com outros 27 estudantes de países como Filipinas, Canadá e Índia. Teve aulas sobre política, economia, comunicação, tecnologia e ecologia durante duas semanas. “Além de aprender sobre os problemas ambientais de vários lugares do mundo em uma universidade de alto nível, pude compreender como outras culturas totalmente diversas da minha vivem”, diz a aluna.

Para conquistar a bolsa, Lívia, que cursa o 2º ano do Ensino Médio, participou de um processo de seleção realizado pela Escola Móbile com outros dez alunos e foi orientada por sua professora de Biologia, Lydia Getschko, durante todo o processo. “Mostrar ao aluno a sua capacidade de realização, a importância de adquirir cada dia mais conhecimento e vivenciar trocas de experiência são os maiores ganhos para a Lívia”, reforça o professor de Biologia e coordenador Rodrigo Mendes, que participou da banca examinadora interna e acompanhou o processo de seleção e intercâmbio da aluna.

Diante da oportunidade de desenvolver alunos com habilidades para se comunicar com pessoas de diversas nacionalidades e ganhar um amplo conhecimento cultural, a Escola Móbile, que existe há 43 anos, busca formar pessoas autônomas, ativas e flexíveis, capazes de contribuir para a construção de uma sociedade democrática e justa.

“Educar para a diversidade, para a cidadania e para a alteridade significa preparar cidadãos em diálogo com este século 21. As vivências em outros países permitem que os adolescentes reconheçam e admirem diferenças e percebam o quanto o estrangeiro pode se assemelhar a nós em sua humanidade”, explica o diretor do Ensino Médio da Móbile, professor Wilton Ormundo.

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A instituição trabalha com uma equipe pedagógica preparada para estimular as vivências internacionais e orientar aqueles jovens que desejam se graduar fora do país quando concluírem o Ensino Médio. Somente neste ano, mais de 20 alunos já tiveram alguma experiência fora do país, seja por intercâmbios autônomos, seja por convites, e a Móbile já conta com ex- -alunos na NYU, na Columbia, em Chicago, em Coimbra, entre outras universidades de reconhecido valor acadêmico.

Em 2017, em conjunto com o governo do Japão, foi realizada uma feira sobre as universidades orientais nas dependências da Escola Móbile, aberta à comunidade. Além disso, cinco alunos do 3º ano e uma aluna do 1º ano com alta performance acadêmica e interesse em ciências e tecnologia foram selecionados pelo governo japonês para participar do Sakura Exchange Program in Science, programa que convida jovens estudantes e profissionais para visitas de curta duração ao Japão com atividades que permitem experimentar a avançada tecnologia científica disponível no país e realizar intercâmbio com universidades e instituições de pesquisa.

A viagem aconteceu no primeiro semestre deste ano e foi totalmente financiada pelo governo japonês para todos os alunos por dez dias. Na capital, eles conheceram a Universidade de Ciências de Tóquio, a Universidade de Agricultura e Tecnologia de Tóquio e o Miraikan – Museu Nacional de Ciência e Inovação.

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Tiveram ainda palestras com professores, um astronauta japonês e puderam ver robôs em ação. Em Tsukuba, conheceram o segundo supercomputador mais rápido do Japão e manipularam próteses robóticas. Na província de Chiba, conheceram alunos do colégio de Ensino Médio de Kashiwa que se destacaram nas competições de ciências do país.

Além de um diferencial no currículo, a interação com a cultura oriental foi uma oportunidade enriquecedora para os estudantes selecionados, que puderam entender melhor como vivem os japoneses. Durante as visitas às universidades, o que mais surpreendeu os estudantes foi a evolução tecnológica. “Eu achei que queria ser botânica, mas, quando vi toda a pesquisa que é feita para a agricultura, fiquei encantada”, comenta Theodora Laviaguerre Land, 18 anos. Já o estudante Matias Campos Helmeister, 17 anos, ficou impressionado com os robôs.

“Vimos alguns modelos de inteligência artificial. Coisa que nem imaginei que existisse”, conta o aluno. O professor e coordenador Blaidi Sant’Anna, que acompanhou o grupo na viagem, diz que a oferta de conhecimento cultural e científico foi muito intensa. “A experiência que os alunos vivenciaram no Japão é insubstituível e certamente marcará a trajetória pessoal de cada um deles”, defende o docente.

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Já Pedro Lucas de Oliveira, 18 anos, e sua colega Monique Murer, 17 anos, viajaram para Montenegro, no sudoeste da Europa, para participar da Olimpíada Internacional de Filosofia, após serem aprovados em uma prova feita na Universidade de São Paulo (USP). Junto com outros oito estudantes, os adolescentes representaram o Brasil em debates filosóficos e trocaram conhecimento com jovens do mundo todo.

“O contato com 100 alunos de mais de 50 países foi mágico. Não temos noção das diferenças entre as nações antes de conversar com pessoas de outros lugares”, conta Monique. “Saber como pessoas de outros países pensam e conversar sobre temas profundos com elas nos enriquece tanto no nível pessoal como no acadêmico”, afirma Pedro.

Mais do que as distinções culturais, o encontro de que a dupla pôde participar mostrou a relação da Filosofia com outros saberes humanos. “Além da experiência de estar em outro país, a participação dos alunos valoriza o ensino da disciplina, mostra o quanto os jovens podem gostar dela e se beneficiar em todo o mundo”, diz o professor de Filosofia e coordenador Felipe Teixeira, que convidou a dupla a participar do processo seletivo.

São experiências como essas que ampliam a visão de mundo dos jovens e mostram as mais diversas possibilidades de caminhos profissionais e de projetos de vida.

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