Três peças de graça para assistir antes que acabem

Espetáculos estão em cartaz só este mês no Sesc Bom Retiro, teatro do CCBB e no Itaú Cultural

Por Fabio Codeço
12 fev 2025, 08h00
Cena de Um Grito Parado no Ar, peça de Gianfrancesco Guarnieri
Cena de Um Grito Parado no Ar, peça de Gianfrancesco Guarnieri (Ângela Belei/Divulgação)
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Até 16/2.

Um grito parado no ar. Uma nova versão do clássico Um Grito Parado no Ar, de Gianfrancesco Guarnieri (1934- 2006), estreia nesta sexta (17) no Sesc Bom retiro. a montagem, dirigida por Rogério tarifa e realizada pelo grupo teatro do osso, revisita a peça icônica que discute os desafios da criação artística em tempos de censura e repressão. A nova adaptação mantém a crítica acentuada da obra original, além de conectar as questões sociais da época com os desafios culturais contemporâneos. Com a participação da atriz convidada Dulce Muniz, o espetáculo inclui elementos de improvisação baseados em relatos reais, reafirmando o papel do teatro como espaço de resistência. (150 min). 14 anos. Sesc Bom Retiro. Alameda Nothmann, 185, Campos Elíseos.3332-3600. → Sex. e Sáb., 19h30. Dom., 18h. R$ 18,00 a R$ 60,00. Até 16/2. sescsp.org.br.

Até 23/2.

Teca, Tatiana e Luiza: trio protagoniza a peça, em cartaz no CCBB
Teca, Tatiana e Luiza: trio protagoniza a peça, em cartaz no CCBB (Noelia Nájera/Divulgação)

Mãe Preta. Encerrando a programação da ocupação Trilogia Matriarcas, uma celebração à vida e obra da intelectual Helena Theodoro, a primeira mulher negra a se doutorar em filosofia no Brasil, o Centro Cultural Banco do Brasil recebe o espetáculo Mãe Preta para uma curta temporada, até o dia 23. Dirigido por Lucelia Sergio e escrito por ela em parceria com Valesca Lins, o espetáculo dribla estereótipos sociais para falar sobre a identidade da mulher negra, múltipla, e suas dores, reconstruções e celebrações. “Essas diferentes facetas coexistem, e isso reflete a visão africana de que a mulher não se limita a um papel preestabelecido. Ela pode ser política, espiritual, e desempenhar muitas outras funções”, ressalta Helena. Na peça, Luiza Loroza, Tatiana Henrique e Teca Pereira vivem uma família quem enfrenta o trauma da perda do filho caçula, um dia após sua festa de aniversário. As lembranças da tragédia pairam sobre a culpa, a tristeza, o desequilíbrio e as imposições sociais à matriarca, que se vê impedida de viver seus desejos e alegrias. De luto, ela busca forças para comemorar novamente a vida, lutando contra os fantasmas que a aprisionam nas funções de mãe e esposa, enquanto tenta restabelecer sua própria história (60min). 12 anos. Teatro do CCBB. Rua Álvares Penteado, 112, centro,4297-0600. Qui. e sex., 19h. Sáb., 15h e 18h. Dom., 18h (sessão extra dia 23, 15h). Grátis. Até 23/03. ccbb.com.br.

Elenco em cena de O Ninho, um Recado Raiz
Elenco em cena de O Ninho, um Recado Raiz (Ronaldo Gutierrez/Divulgação)
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O Ninho, o Recado da Raiz. Dramaturgo celebrado por obras como As Centenárias (2007), interpretada por Andréa Beltrão Mariera Severo, e Maria do Caritó (2012), escrita para Lilia Cabral), Newton Moreno assina a dramaturgia e dirige O Ninho, um Recado da Raiz, que estreou ano passado e agora retorna para curta temporada, gratuita, no Itaú Cultural. Um jovem (Jorge de Paula) segue uma jornada em busca de suas origens e o passado da família. A partir da procura por identidade do protagonista, propõe uma reflexão sobre a cultura do esquecimento que permeia a história do Brasil. Embalado pela trilha sonora original de Zeca Baleiro, que divide a direção musical com André Bedurê, a peça, ambientada no Carnaval pernambucano, aborda intolerância e ódio. O elenco traz ainda Paulo de Pontes, Tay Lopez, Kátia Daher, Badu Morais e Rebeca Jamir. No dia 15, às 15h, tem bate-papo com o autor, o elenco e a historiadora Susan Lewis (90 min.). 14 anos. Itaú Cultural. Avenida Paulista, 149,2168-1777. → Qui. a sáb., 20h. Dom., 19h. Até 23/2. Grátis.

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