‘Terror Mandelão’ é um dos destaques da Semana do Audiovisual

Mostra gratuita celebra o cinema contemporâneo com filmes que abordam a questão das periferias, populações indígenas, PCDs e LGBT+

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 27 jun 2024, 13h06 - Publicado em 27 jun 2024, 13h05

Terror Mandelão, filme que conta a trajetória de DJ K, um dos principais nomes do Baile do Helipa, e MC Zero K na cena funk de São Paulo é um dos destaques da SEDA – Semana do Audiovisual, que acontece de 6 a 14 de julho com exibições gratuitas e debates na Nave Coletiva, sede da Mídia NINJA, localizada no Cambuci.

O documentário de Felipe Larozza e GG Albuquerque, que será exibido no dia 8 de julho, mistura ficção e experimentação visual para mostrar os desafios dos dois jovens no universo da música.

A programação da SEDA inclui filmes que abordam questões como negritude, periferia da capital paulista, PCDs, América Latina, populações indígenas e LGBTQIAPN+. Cada sessão será seguida de debates com membros das equipes dos filmes.

Entre os destaques estão Para Onde Voam as Feiticeiras, de Beto Amaral, Carla Caffé e Eliane Caffé, abrindo a mostra, no dia 7 de julho. O filme retrata sete artistas explorando preconceitos de gênero e raça no centro de São Paulo, além de destacar a resistência política via alianças entre coletivos LGBTQIAPN+, negritude, indígenas e trabalhadores sem teto. Bandida – A Número Um, de João Wainer, fecha a programação no dia 14 de julho. O longa narra a trajetória de Rebeca, que aos 9 anos é vendida pela própria avó para o bicheiro que comanda o morro. Anos depois, ela toma o posto de número um do tráfico de drogas da favela.

A mostra é gratuita, mas é preciso se inscrever através do Portal da Floresta Ativista (florestaativista.org).

Nave Coletiva. Rua José Bento, 106, Cambuci. De 6 a 14 de julho, sempre às 18h. No dia 14 o evento acontecerá na Agência Solando Trindade, em Campo Limpo. @navecoletiva