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Pele “bordada”: tatuador ganha destaque com desenhos similares a ‘patches’

Criado no Capão Redondo, Eduardo Lozano parte para turnê pela Europa

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 17 Maio 2019, 17h40 - Publicado em 17 Maio 2019, 16h53
Alguns dos desenhos do tatuador (Arquivo pessoal/Veja SP)
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Nos últimos meses, a carreira do tatuador Eduardo Lozano, 47, sofreu uma reviravolta. Até fevereiro, o paulistano que cresceu no Capão Redondo acumulava 8 000 seguidores no Instagram e trabalhava em um estúdio na Zona Sul, com foco em desenhos realistas e minimalistas.

Tudo começou a mudar quando ele publicou a foto de uma tatuagem da Pantera Cor-de-Rosa similar a um patch (aqueles pedaços de tecido desenhados, bordados normalmente em jaquetas e mochilas). O nível de detalhes dá a impressão de que a figura foi costurada na pele.

A imagem começou a ganhar um grande número de compartilhamentos e levou a uma demanda pelo estilo. A agenda de Lozano foi tomada pelos patches. Hoje com mais de 120 000 seguidores no Instagram, o rapaz trabalha em uma das unidades de um dos estúdios mais conhecidos da capital, o Tattoo You, na Vila Olímpia.

“Antes de tatuar, desenhava estampas de camisetas”, conta Lozano, que tatua desde 2002 e nos anos 90 trabalhava com design de roupas. “Hoje tem muito profissional bom. Para você cair no agrado da galera, precisa procurar alguma coisa diferente.” O novo estilo foi testado pela primeira vez em sua sobrinha. “Surgiu a ideia de tentar reproduzir o patch na pele.”

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A aposta foi certeira. Em menos de três meses, ele viu grandes ídolos da área compartilharem seus desenhos, além de sites especializados escreverem sobre sua técnica. Foi, então, convidado para trabalhar no Tattoo You, onde possui agenda lotada até o final de julho.

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Os desenhos costumam ter de 8 a 12 centímetros e as sessões variam entre quatro e cinco horas de duração. Uma rabiscada com Lozano custa, no mínimo, 1 200 reais. ”Trabalho com uma agulha superfina, é feito fio por fio. Uso de três a quatro tons de uma mesma cor para dar o efeito de sombra e luz.”

Em setembro, os patches irão para a Europa. “Tenho agenda fechada em estúdios na Alemanha, França, Espanha e Rússia, além de Portugal e Polônia”, comemora. “A ficha ainda não caiu.” Depois, viaja para Miami, nos Estados Unidos. “Recebi um convite para trabalhar em um estúdio por lá. A princípio vou fazer uma temporada. Aí, quando conseguir o visto de trabalho, me mudo com toda a família.”

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