Sinos do Mosteiro de São Bento passam por restauração
Fabricados na Alemanha há um século, os objetos têm nomes e pesos diferentes
Uma missa celebrada na segunda (12) pelo cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, marcou a reinauguração dos seis sinos do Mosteiro de São Bento após um processo de restauração que durou seis meses. Ele envolveu a limpeza das peças, com aplicação de produtos para devolver o brilho ao bronze, a pintura da estrutura que sustenta o conjunto e a instalação de um sistema eletrônico de acionamento.
A fabricação do sexteto ocorreu em 1912, em Lauingen, na Alemanha, onde seria abençoado em uma cerimônia em 29 de setembro de 1920, chegando ao Brasil no ano seguinte. O maior dos sinos tem 2 metros de altura (abaixo, seus respectivos nomes e outras características) e o martelo que registra as horas pesa 50 quilos.
A área onde hoje se encontra o mosteiro era ocupada em 1554 pela tribo do cacique Tibiriçá — que teve papel de destaque na fundação da cidade — e foi doada em 1600 aos monges beneditinos. Tombado em 1992 pelo Conpresp, o prédio atual é o quarto da congregação. Sua construção sedeu entre 1910 e 1914, a partir de um projeto do arquiteto alemão Richard Berndl.