Os 70 anos do Sesc: curiosidades sobre as unidades paulistanas
O que você sabe a respeito dos projetos arquitetônicos das filiais? A próxima edição da revista 'Monolito' faz um passeio por suas histórias
Um dos grandes orgulhos do paulistano é a rede Sesc, com dezenove unidades espalhadas pela Grande São Paulo. Na comemoração dos 70 anos da instituição em 2016, a revista Monolito – publicação bimestral dedicada à arquitetura – fez uma homenagem aos projetos de cada ponto. Contamos curiosidades do passado de cinco Sescs por aqui:
Sesc Pompeia: O design dessa unidade faz dela a mais famosa da rede. Com projeto arquitetônico assinado por Lina Bo Bardi, o local foi construído a partir de uma antiga fábrica de tambores. Iniciada em 1977, a obra durou nove anos.
Curiosidade: antes de contratar Lina Bo Bardi para revitalizar os galpões, o Sesc encomendou outro projeto que envolvia a demolição de tudo. Contudo, por mais de cinco anos, os espaços industriais foram usados como unidade provisória e isso sensibilizou a instituição a manter a construção.
Sesc Belenzinho: Inaugurado em 2010, o projeto de Ricardo Chahin foi escolhido em um concurso fechado, do qual participaram seis escritórios, entre eles, o de Paulo Mendes da Rocha. Com suas piscinas a céu aberto, o local é o preferido para o verão.
Curiosidade: com 50 000 metros quadrados, é a maior unidade da rede.
Sesc Vila Mariana: por causa do bairro valorizado, esta foi a segunda unidade do Sesc-SP a adotar a verticalização. Construindo um prédio mais alto, não seria necessário um terreno tão grande. Iniciada em 1992, a obra durou cinco anos. Ela foi gerenciada pelo Sesc e executada pela Método Engenharia, que reuniu, ao longo da construção, mais de cinquenta empresas e assessorias.
Curiosidade: foi construído onde ficava uma fábrica de lustres e projetado por Jerônimo Bonilha, que fez citações ao volume de concreto do Sesc Pompeia.
Sesc Santo Amaro: O projeto inaugurado em 2011 foi criado por Edson Elito, coautor do Teatro Oficina com Lina Bo Bardi.
Curiosidade: os serviços ficam quase todos ao alcance do olhar do público, a ponto da piscina ser envidraçada.
Sesc Pinheiros: A unidade foi inaugurada em 2004 e desenhada por Miguel Juliano, o mesmo arquiteto do Anhembi. O prédio promove exposições incríveis, como Adornos do Brasil Indígena, em cartaz até 8 de janeiro de 2017.
Curiosidade: se fatiássemos a unidade da frente para o fundo e a olhássemos de lado, sua organização interna se mostraria semelhante ao Sesc Consolação: o teatro um pouco abaixo da rua e a área de convivência, um pouco acima, com duas quadras esportivas nos pisos superiores.
A revista Monolito será lançada nesta segunda (31), às 20h, no Sesc Consolação. Estará à venda nas bancas e livrarias por 96 reais (152 páginas).