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Servidor público é preso por participar em 17 ataques a ônibus em SP

Até o momento, foram registrados 514 ações de vandalismo na capital

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
23 jul 2025, 17h12

Um funcionário público foi detido nesta terça-feira (22) pela Delegacia Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de São Bernardo do Campos por participação nos ataques a ônibus que ocorrem no estado de São Paulo.

Edson Aparecido Campolongo, 68, trabalha na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e foi identificado como autor de pelo menos 17 ações criminosas do tipo.

Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo após a Polícia Civil analisar imagens de circuitos internos de segurança e detectar um carro com a logomarca da CDHU visto em locais próximos aos atentados. Além de Edson, o irmão dele também foi preso preventivamente por participar em duas ações contra os veículos.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), informou que já foram presos 16 suspeitos e os delitos cometidos na cidade de São Paulo e região metropolitana continuam sendo investigadas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Capital, com o apoio de unidades regionais e da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER). “Paralelamente, a Polícia Militar intensificou o patrulhamento em todo o estado por meio da Operação Impacto – Proteção a Coletivos, que conta com a mobilização de equipes do trânsito, choque e PMs da Rocam para dar mais agilidade nas atividades realizadas em corredores de ônibus”, informaram.

Ataques a ônibus na capital paulista

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans contabilizam, desde o dia 12 de junho, 541 veículos depredados do sistema municipal de transporte foram depredados, sendo 11 nesta terça-feira (22).