Podcast mergulha nos 130 anos de história do Museu do Ipiranga
'Pensar o presente' que estreia na quarta (29) parte de objetos do acervo para discutir as transformações vividas pela instituição
Os 130 anos de história do Museu do Ipiranga, celebrados no último 7 de setembro, serão contatos no podcast Pensar o presente -histórias de um museu em transformação, que estreia na quarta (29). Produzido pelo Estúdio Novelo, o podcast de cinco episódios partirá de itens do acervo para refletir sobre a construção da memória nacional e as mudanças vividas pelo museu.
A produção será apresentada pela jornalista e historiadora Paula Carvalho e pelo jornalista Rodrigo Alves e os episódios serão lançados semanalmente, às quartas-feiras, em plataformas como Spotify, Apple Podcast, Amazon Music, Castbox, Deezer e Youtube.
O episódio de estreia, intitulado Águas passadas, aborda as Ânforas, vasos de vidro que decoram a escadaria do Museu do Ipiranga e guardam águas de rios brasileiros. No programa, serão discutidos temas como a formação do território nacional, o bandeirantismo e o famoso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo.
O segundo episódio, Doces Memórias, mergulha nos papéis de bala da Coleção Egydio Colombo e as formigas vestidas de bibelô para debater a inclusão de grupos historicamente silenciados nas narrativas do Museu, apresentando inovações curatoriais e de acessibilidade.
A machadinha Kyiré dos Krahô, que fazia parte do acervo mas foi restituído ao povo indígena em 1986, é o ponto de partida do episódio Presença na ausência. O objeto ritualístico é usado como metáfora para as disputas simbólicas nas obras do museu. O episódio também abordará questões como a crise climática e o desmembramento do acervo para outras coleções, como a da Pinacoteca de São Paulo, do Museu de Zoologia e do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.
O quarto episódio, Saber fazer, parte dos tijolos que formam o edifício do Museu do Ipiranga para refletir sobre o trabalho humano por trás da construção da instituição. A partir do processo de musealização de objetos do cotidiano, o programa destaca a presença de imigrantes e grupos historicamente invisibilizados na formação urbana e na arquitetura paulista.
Por fim, Álbum de família se debruça sobre o arquivo Nery Resende e a coleção Militão Augusto de Azevedo, apresentando o momento atual Museu do Ipiranga, que reflete criticamente sobre a sociedade. Trata do apagamento da população e da cultura negra nos debates históricos, da presença das mulheres e de temáticas femininas, bem como do lugar das pessoas comuns.
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