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Pinacoteca abre novo prédio na Avenida Tiradentes com duas exposições

Batizado de Pina Contemporânea, terceiro prédio do museu consolida a instituição como uma das maiores da América Latina

Por Mattheus Goto
Atualizado em 6 abr 2023, 13h57 - Publicado em 3 mar 2023, 06h00

O sonho antigo da Pinacoteca está prestes a virar realidade. Seu novo prédio, batizado de Pina Contemporânea, será inaugurado neste sábado (4). Inicialmente, a abertura estava prevista para 25 de janeiro, no aniversário de São Paulo, mas foi adiada devido às chuvas que atingiram a capital, segundo a assessoria do museu.

Com o edifício, a Pinacoteca passa a ser o maior museu em área para exposições do Brasil, com 9 112 metros quadrados. O pontapé inicial será dado com as mostras Chão da Praça, uma coletiva com obras do acervo, na Grande Galeria, e Quase Coloquial, da coreana Haegue Yang, destaque internacional da arte contemporânea, na Galeria Praça. A ideia é “apresentar a arte brasileira em diálogos com as culturas do mundo”, como define o diretor Jochen Volz. “A Haegue trava um diálogo com a produção brasileira, ao usar objetos do cotidiano nas obras, mas opta por uma forma totalmente diferente”, diz ele, que fez a curadoria da exposição.

Um sino gigante na cor preta
Um dos locais da mostra ‘Chão da Praça’ no prédio da Pina Contemporânea (Alexandre Battibugli/Veja SP/Divulgação)

A artista fez a instalação, composta de pendentes feitos com persianas industriais e esculturas móveis, especialmente para o novo edifício da Pina. Na mostra do acervo, o intuito é refletir sobre propostas de convivência na arte contemporânea. “Vemos propostas diversas, de convivências pacíficas e conflituosas”, comenta Yuri Quevedo, que assina a curadoria junto de Ana Maria Maia. “Seja essa convivência como for, existe uma possibilidade de emancipação e de rever as formas de estarmos juntos.”

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Sala branca com exposição artística: quadros na parede da esquerda e diversas bolas empilhadas no canto direito
‘Chão da Praça’: mostra que estará disponível já no sábado (5) (Alexandre Battibugli/Veja SP/Divulgação)

Outro critério foi mostrar obras de grandes proporções, que estavam guardadas no acervo — que tem 11 000 obras. “O espaço se adapta muito bem e vai se renovar a cada mostra.”

A programação para o segundo semestre deste ano já está preparada e terá a chinesa Cao Fei e o brasiliense Antonio Obá. A Pina Contemporânea estará aberta todos os dias, com exceção das terças-feiras, das 10h às 18h. O ingresso custará 10 reais (até junho), mas a entrada será gratuita durante o primeiro mês de funcionamento.

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Publicado em VEJA São Paulo de 08 de março de 2023, edição nº 2831

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