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A vez do pickleball: esporte é o novo queridinho das quadras

Atividade que mistura tênis, pingue-pongue e badminton ganha espaço em parques, clubes e outros espaços particulares

Por Luisa Alcantara e Silva
Atualizado em 15 set 2023, 00h14 - Publicado em 15 set 2023, 00h01
Jogadores da modalidade pickleball praticam o esporte no Parque de Ibirapuera.
Mado, Leda e Odair: empolgados com a nova prática (Keiny Andrade/VejaSP/Veja SP)
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“Que esporte é esse?” é uma pergunta que quem pratica pickleball no Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, escuta bastante. Misto de tênis, pingue-pongue e badminton, o esporte chama a atenção de quem passa pela quadra inaugurada neste ano. O espaço multiúso, aliás, foi uma conquista dos praticantes, que vinham desde 2022 pedindo um local para rebater a bola de plástico cheia de furinhos, com a raquete dura e maior do que a de pingue-pongue.

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E, assim como o Ibirapuera viu a prática crescer, outros espaços na cidade também. O Club Athlético Paulistano e o Círculo Militar ganharam duas quadras. O Monte Líbano, uma. No Clube de Campo de São Paulo há uma fixa, mas, aos finais de semana, as quadras poliesportivas são ocupadas pelos praticantes do esporte. Os moradores da Vila Mariana conseguiram autorização e agora têm duas quadras na Praça Rosa Alves da Silva.

Um dos responsáveis pela introdução e fortalecimento do pickleball na capital paulista foi o empresário José Eduardo Guilger, conhecido como Mado. Apaixonado por todo tipo de esporte, ele conheceu o pickleball em 2019, quando morou nos Estados Unidos, onde a prática é bem difundida — um dos jogadores mais conhecidos é Bill Gates e, mais recentemente, a tenista Serena Williams.

Na foto, detalhe da bola e as raquetes usadas no esporte.
Apetrechos: bolinha furada e raquete dura e maior do que a de pingue-pongue. (Keiny Andrade/VejaSP/Veja SP)

“É um esporte tão fácil que digo que pode ser praticado por pessoas de 6 a 90 anos”, diz Mado, de 66. Ele gostou tanto que trouxe alguns kits, com redes, bolinhas e raquetes, para apresentar o jogo no Brasil. Montava quadras no Ibirapuera e, assim, atraiu esportistas como a aposentada Leda Grandino, 61, e Odair Bispo de Oliveira, 63.

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Ela já jogava beach tennis havia dez anos e, quando viu a quadra (que é menor que a de tênis) montada por Mado no Ibirapuera, logo se interessou. Gostou tanto que, na segunda semana, já comprou uma raquete. “É um jogo rápido (só vai até 11 pontos, desde que com 2 de vantagem), que une as pessoas”, conta Leda.

Para Odair, um dos pontos altos foi o acolhimento. “Comecei e já me senti entrosado”, diz ele, que deseja se tornar professor do esporte. Tanto Leda quanto Odair agora praticam em outros locais, além do Ibirapuera, como o Pickleball Point, galpão com três quadras inaugurado por Mado na Chácara Santo Antônio, em julho.

O local funciona como os espaços de beach tennis: você paga o aluguel da quadra por hora. Mesmo esquema é na The Corner Sports & Health, na Vila Nova Conceição, que se intitula como “complexo de cuidado 360 graus”, com áreas de tratamentos como ortopedia e para esportes. São duas quadras de pickleball adulto e uma infantil. “O pickleball tem tudo para ficar maior do que o beach tennis”, opina Luiz Fernando Secali, da The Corner.

Onde praticar (valor por hora)

Tennis Experience
R$ 80
@tennisexperiencejm

Pickleball Point
R$ 150
@pickleballpoint

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Arena Tênnis Coach
R$ 150
@arenatenniscoach

Academia Reinaldo Junqueira
R$ 150
@academiareinaldojunqueira

The Corner Sports & Health
R$ 300
@thecornersportsehealthoficial

Publicado em VEJA São Paulo de 15 de setembro de 2023, edição nº 2859

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