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Com elementos tecnológicos, ‘As Barcas’ revisa a obra de Gil Vicente

A encenação foge da estrutura clássica para mostrar os personagens perdidos entre o céu e o inferno

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 16h10 - Publicado em 5 abr 2013, 20h24

Um dos pioneiros do teatro português, o dramaturgo Gil Vicente (1465-1536) buscou na sátira uma forma de retratar a alma humana. Com texto e direção de João Garcia Miguel, a montagem As Barcas é uma adaptação da obra-prima do autor medieval, a trilogia de Autos da Barca do Inferno, do Purgatório e da Glória. O espetáculo, lançado no ano passado em Lisboa, ganha duas sessões no Sesc Consolação.

Com elementos tecnológicos, efeitos visuais e uma trilha sonora que passeia pelo eletrônico, pela dance music e pela MPB de Chico Buarque e Gilberto Gil, a encenação foge da estrutura clássica para mostrar os personagens perdidos entre o céu e o inferno. No elenco estão os atores Felix Lozano, Sara Ribeiro, David Pereira Bastos e Costanza Givone, que se utilizam de técnicas do teatro físico para construir formas e compor os personagens (60min). 14 anos.

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