200 anos do Parque da Luz: Thiago Cóstackz inaugura escultura futurista no jardim
Intervenção ficará exposta permanentemente em um dos lagos do local
O Parque Jardim da Luz ganhou uma nova escultura que será exposta permanentemente, em comemoração aos seus 200 anos, completados no dia 19 de novembro. O artista plástico multimídia Thiago Cóstackz foi convidado a realizar uma de suas intervenções em um dos lagos do local.
Guyrá-puéra – Guyrá-rama – pássaro do passado, pássaro do futuro, em tupi, em referência à antiga ocupação indígena tupi da região – é uma escultura em porcelana produzida com materiais sustentáveis. A obra instiga os observadores através de formas amorfas e minimalistas que lembram uma espécie de ninho futurista, exibidas sobre uma estrutura espelhada que parece flutuar sobre o lago, refletindo todo o ambiente ao redor.
Esses seres encantados, estão posicionados cada um de um lado, como se um deles olhasse metaforicamente para “o passado” e o outro, para o “futuro”. O presente, está representado em tudo que hoje é refletido na superfície da instalação, que passa a fazer parte do acervo permanente do Museu do Parque da Luz.
Natural do Rio Grande do Norte, parte do povo indígena Potiguara Ibirapi, Thiago Cóstackz vive no centro de São Paulo há 19 anos. Já expôs em países como Alemanha, Rússia, Dinamarca, Islândia, Holanda, EUA, Inglaterra, Groenlândia, França e Itália.
Outras esculturas no local
Quem visitar o Parque da Luz e seu entorno também poderá conferir as novas esculturas do Jardim de Esculturas da Pinacoteca, localizado dentro do Parque. Elas foram inauguradas no último sábado (6), em comemoração aos 120 anos da instituição – que serão completados no próximo dia 24.
Com a proposta de refletir debates contemporâneos sobre representatividade, diversidade e descolonização, as recém-chegadas são de autoria de Denilson Baniwa, Nádia Taquary, Celeida Tostes, Jorge dos Anjos e Amélia Toledo.
200 anos do Parque da Luz
Em 1800, quando o Brasil ainda era uma colônia de Portugal e São Paulo uma pequena província, a região em frente ao que seria a Estação da Luz foi transformada em Horto Botânico para ser um viveiro de plantas. Vinte e cinco anos mais tarde, em 19 de novembro de 1825, o terreno ganhou status de passeio público e foi inaugurado com o nome de Parque Jardim da Luz.
Tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) em 1981, esse, que é o mais antigo dos 120 parques municipais da capital paulista, comemora 200 anos em 2025. Atualmente, ele recebe entre 5 000 e 6 000 visitantes por dia e oferece um respiro para a população da região do Bom Retiro. Com seus 76 885,62 metros quadrados, é lar para 98 espécies animais, sendo oitenta de aves, que convivem com 192 espécies de plantas.
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