‘Não Tem Meu Nome’ faz reflexão sobre intolerância
Em monólogo em cartaz na sede da companhia Cemitério de Automóveis, o ator Adelino Costa faz relato sobre origem periférica

No monólogo em cartaz na sede da companhia de teatro Cemitério de Automóveis, Não Tem Meu Nome, Adelino Costa propõe uma reflexão sobre intolerância, identidade periférica e a noção de pertencimento criada a partir da leitura dos livros O Avesso da Pele, do carioca Jeferson Tenório, e Pertencimento: Uma Cultura do Lugar, da norte-americana Bell Hooks (1952-2021). O ator, que se funde ao personagem, recebe o público e relata passagens de sua infância e adolescência como pessoa periférica, misturando ficção com elementos e fatos reais. Ao decorrer da peça, levanta questões como o silenciamento de comunidades subalternizadas e relações sociais e, sobretudo, humanas. Até revelar, ao final, o que o levou a criar esta obra (80min). 16 anos.
Cemitério de Automóveis. Rua Francisca Miquelina, 155, Bela Vista, Tel.: 97794- 6072 → Qua., 20h30. R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia). Até 30/4. sympla.com.br.