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“Não no meu quintal” parte 2: em São Paulo

Raul Juste Lores e Sérgio Quintella mostram como essas oposições polêmicas são bem mais comuns em São Paulo do que se imagina

Por Raul Juste Lores
Atualizado em 25 fev 2020, 00h10 - Publicado em 25 fev 2020, 00h10
SPsonha Episódio 35: "Não no meu quintal" parte 2, em São Paulo (Alessandra Balles/Veja SP)
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Na segunda parte do podcast #SPsonha dedicado às polêmicas com os movimentos “Não no meu quintal”, Raul Juste Lores e Sérgio Quintella mostram como essas oposições são bem mais comuns em São Paulo do que se imagina. Moradores da Vila Leopoldina e de Maresias pressionam contra moradia popular na vizinhança; de shows e jogos proibidos no Pacaembu por conta dos vizinhos às estações de metrô na USP e em Higienópolis que também foram canceladas por pressões.

Conjuntos habitacionais populares (às vezes, até para a classe média) acabam sendo empurrados fora dos bairros centrais pelo poder de lobby dos mais privilegiados. A população do chamado centro expandido é quase a mesma ha vinte anos, enquanto as zonas Sul e Leste não param de crescer (muitas vezes, pagando alugueis e metros quadrados dignos das áreas centrais onde há barreiras legais para se crescer).

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