Júpiter Maçã ou Júpiter Apple (quando cantava em inglês) era o nome artístico de Flávio Basso, um dos mais importantes da cena underground gaúcha. Ele morreu nesta segunda (21), aos 47 anos, mas a causa ainda não foi divulgada.
Com quase trinta anos de carreira, o artista foi do pop ao rock, quase sempre com uma pegada psicodélica. Era muito admirado por cantores da velha e da nova gerações, como Caetano Veloso e Tatá Aeroplano.
Em depoimento ao site do Zero Hora, de Porto Alegre, Frank Jorge, ex-companheiro de banda de Basso, lamentou a perda do amigo: “Eu estava conversando com amigos e a gente comentou o que deve ser a perda de um filho. O Flávio passou por isso, deve ter marcado ele fisicamente, o corpo e a cabeça devem ter sofrido muito. Processo doloroso de um cara que não conseguia se encaixar na vida comum, na sociedade. Fico muito triste”.
Em 2012, o músico caiu da janela do segundo andar do prédio onde morava, em Porte Alegre, e passou dois anos afastado. Em 2014, disse que iria abandonar os palcos e lançou o DVD gravado ao vivo Six Colours Frenesi.
Amanhã (22), Júpiter Maçã faria um show na capital gaúcha dentro do evento Panama Estudio Pub. Uma homenagem a ele está prevista.