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Cantor Lou Reed morre aos 71 anos

Pioneiro da cena de rock de Nova York e líder da mítica banda Velvet Underground fez um transplante de fígado em maio. Causas da morte ainda não foram divulgadas 

Por Redação VEJA SAO PAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 15h30 - Publicado em 27 out 2013, 16h15

O cantor, guitarrista, poeta e fotógrafo norte-americano Lou Reed, de 71 anos, morreu neste domingo. Segundo a revista Rolling Stone, que publicou a notícia, as causas da morte ainda não foram divulgadas, mas o cantor e guitarrista se submeteu a um transplante de fígado em neste ano. Na ocasião sua mulher, a performer Laurie Anderson, disse que ele estava morrendo, mas que a cirurgia o havia salvado. 

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Nascido em 2 de março de 1942, no Brooklyn, em Nova York, Lou Reed liderou uma das bandas mais influentes da história, o Velvet Underground, que tinha como empresário o artista plástico Andy Warhol e, entre seus integrantes, o multi-instrumentista John Cale e a cantora Nico. O grupo não obteve sucesso comercial, mas tornou-se referência para todas a gerações posteriores de roqueiros por seu som cru, barulhento e de vanguarda e suas letras provocativas, que tratavam de sexo, drogas e festas na cena nova-iorquina da época. São deles músicas icônicas com Venus in Furs, I’m Waiting for the Man e Heroin.

Lou Reed estreou em carreira solo em 1972 com um álbum homônimo que trazia faixas como  Berlin, Wild Child e I Can’t Stand It. Em 1972, ele lançou um dos clássicos do rock, o disco Transformer,  com hits como Vicious, Perfect Day e Walk on the Wild Side. Na década de 1970, sua figura andrógina e seus excessos com drogas fizeram dele um mito na cena underground. Nos anos 1980, Lou Reed tornou-se mais pop e comercial, com trabalhos como New Sensations (1984), e também escreveu canções politicamente engajadas, como as do disco New York (1989)

Sua carreira foi inteira marcada pela provocação e a inventividade, seja em seu visual ou em shows como o que fez em São Paulo em 2010, quando improvisou barulhos inaudíveis para uma plateia atônita, no Sesc Pinheiros, e em parcerias inusitadas ao lado de bandas como o Metallica, com quem gravou o CD Lulu (2011), seu último trabalho.

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