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Morador da periferia de SP visita museus uma vez por ano, diz pesquisa

Pesquisa inédita realizada pelo Museu das Favelas, visa identificar hábitos culturais das periferias da cidade  

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 ago 2025, 16h44 - Publicado em 17 ago 2025, 16h34
Museu das Favelas, no centro de São Paulo
Museu das Favelas, no centro de São Paulo (Pedro Napolitano/Divulgação)
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Uma pesquisa inédita realizada pelo Museu das Favelas, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, identificou que 38% dos paulistanos periféricos visitam museus, no máximo, uma vez por ano, enquanto 5% se consideram frequentadores assíduos.

A pesquisa “Hábitos Culturais: das periferias aos museus de São Paulo” realizada com mais de 500 pessoas moradoras de favelas e periferias da capital paulista, maiores de 18 anos, com o objetivo de identificar seus hábitos culturais.

Os dados foram coletados virtualmente, de 21 a 27 de março de 2025, por meio da plataforma NOS – Novo Outdoor Social, que possui uma rede de 200 mil membros cadastrados em comunidades de todo o Brasil.

Quem são esses moradores?

Entre os respondentes, em sua maioria mulheres, com idades entre 25 e 44 anos, 53% afirmam ter interesse ou muito interesse em visitar museus, e 47% incluem os museus como uma das opções de lugares para frequentar no tempo livre.

A entrada gratuita é o principal fator que facilita o acesso a museus, representando 77% das respostas. Em seguida, aparecem a localização e facilidade de transporte (69,5%), e a programação em horários acessíveis (64,9%) como fatores determinantes. No quesito localização, apenas 33% acreditam que facilitaria ter um museu perto de casa.

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Entre as principais motivações para visitar um museu, estão aprender e obter novos conhecimentos (71,5%), passear e se divertir (67%), exposições com temas de interesse (66%), interação e experiência imersiva (57,3%) e atividades culturais e educativas (55,1%), como shows, oficinas e rodas de conversa.

Entre os principais temas de interesse, destacam-se história e sociedade (69,5%), ciência e tecnologia (64,5%), saúde mental e bem-estar (62,5%), sustentabilidade e meio ambiente (55,9%), favelas e periferias (50,3%), cultura popular, hip hop e funk (43,9%), empreendedorismo e economia criativa (43,9%) e identidade étnico-racial (41%).

Desde a reabertura do Museu das Favelas, no Páteo do Colégio, já passaram mais de 130 mil visitantes, sendo que cerca de 29% deste público nunca havia ido a um museu antes. Dentre os que visitaram, cerca de 76% retornaram. As principais motivações foram conhecer o museu, entretenimento, seguido pela gratuidade e vontade de visitar as exposições.

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