Menino americano com doença rara aguarda transplante em São Paulo
Tancrède Bouveret, de 11 anos, tem três semanas para achar um doador de medula óssea. Campanha nas redes sociais conta com o apoio de celebridades
Diagnosticado com doença rara há um mês, o americano Tancrède Bouveret, de 11 anos, depende de um transplante de medula óssea para sobreviver. A síndrome mielodisplásica afeta a produção e o tempo de vida das células sanguíneas, deixando o corpo com imunidade baixa.
A única forma de combater a doença é pelo transplante de medula óssea. Enquanto não encontra um doador compatível, Tancrède fica isolado para evitar qualquer tipo de contaminação. Não pode viajar de avião ou buscar tratamentos em outros países. A ida ao aeroporto deixaria o menino exposto a doenças e bactérias. Tancrède faz exames de sangue diariamente e transfusões de sangue a cada dois dias.
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Tancrède nasceu na Califórnia e há seis anos mora no Brasil com os pais David Arzel e Luc Bouveret e o irmão mais novo Elzear. O menino foi levado ao hospital no mês passado com suspeita de pneumonia. Os médicos fizeram exames e constataram que ele sofria de uma anemia severa. Depois de diagnosticarem Tancrède com mielodisplasia, os pais iniciaram uma corrida contra o tempo. Fizeram campanhas nas redes sociais e conseguiram apoio de brasileiros e estrangeiros.
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Os jogadores Kaká e Neymar e a modelo Isabella Fiorentino também entraram na campanha. “Entramos em contato com bancos de medula nos Estados Unidos e na Alemanha. Só nos resta esperar e tentar conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de medula”, diz David.
Quem quiser ajudar, deverá se cadastrar no Hemocentro Santa Casa de São Paulo. Horários de funcionamento: de segunda à sexta das 7h às 18h e aos sábados das 7h às 15h. O doador deverá apresentar documento de identidade RG e CPF ou CNH.