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Masp ganha concessão do vão-livre por 20 anos para promover atividades culturais

Museu assume zeladoria, com promoção de exposições, eventos grande porte, programação, obras, instalações artísticas, oficinas, entre outras ações

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 nov 2024, 16h35
Masp vai administrar próprio vão-livre
Masp vai administrar próprio vão-livre (Divulgação/Prefeitura de SP/Divulgação)
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A Prefeitura de São Paulo vai conceder gratuitamente o vão-livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), à administração do museu por 20 anos, para realização de atividades culturais.

No pedido para a gestão da área, o Masp se propõe a assumir a responsabilidade pelas ações de zeladoria, podendo utilizar o espaço para promover atividades e projetos culturais, como exposições, eventos gratuitos de grande porte, implantação de programação sistemática, comissionamento de obras, instalações artísticas, projeções, oficinas, entre outras ações.

O acordo será firmado após a Coordenação de Gestão de Patrimônio, da Secretaria Municipal de Gestão, elaborar a escritura de concessão administrativa.

Os próximos passos da concessão com todos os detalhes sobre as contrapartidas solicitadas pela administração municipal ainda serão publicados no Diário Oficial da Cidade.

O Masp, primeiro museu moderno do país, é uma instituição privada e sem fins lucrativos, fundada em 1947, pelo empresário brasileiro Assis Chateaubriand.

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Entre os anos de 1947 e 1990, o crítico e marchand italiano Pietro Maria Bardi assumiu a direção do Masp a convite de Chateaubriand. As primeiras obras de arte do museu foram selecionadas por Bardi e adquiridas por doações da sociedade local, formando o mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul.

Hoje, a coleção reúne mais de 11 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias e vestuários de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas.

Inicialmente instalado na Rua 7 de Abril, no Centro da cidade, o museu foi transferido, em 1968, para a atual sede, na avenida Paulista, um projeto de Lina Bo Bardi, considerado um marco na história da arquitetura do século 1920.

Utilizando como base vidro e concreto, Lina Bo Bardi criou uma arquitetura de superfícies ásperas e sem acabamentos luxuosos, que contempla leveza, transparência e suspensão. A esplanada sob o edifício, conhecida como vão-livre, foi concebida para tornar-se uma praça para uso da população.

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