Maria Farinha Filmes produz documentário sobre Tamara Klink
Longa, ainda sem data de lançamento, vai trazer imagens pessoais e exclusivas feitas pela velejadora, primeira mulher registrada a invernar no Ártico sozinha
Aos 26 anos, Tamara Klink navegou sozinha até a Groenlândia e ficou presa por oito meses no mar congelado do Ártico. Os registros pessoais e exclusivos feitos pela velejadora vão virar um documentário – atualmente em fase de montagem – produzido pela Maria Farinha Filmes.
O longa irá contar com imagens filmadas pela velejadora, e convida a audiência a navegar pelo seu mundo interno, enquanto vive cercada das belezas e perigos da jornada – que fez dela a primeira mulher a invernar sozinha nos polos, a bordo de um veleiro de 34 pés (10 metros), o Sardinha II.
Tal pai, tal filha
Tamara é filha do pioneiro e renomado navegador, o escritor Amyr Klink, primeira pessoa a remar, sozinho, o Oceano Atlântico Sul – indo da Namíbia ao Brasil, em 100 dias. Mesmo sendo uma grande inspiração para a filha, ela não contou com ajuda direta do pai em sua jornada, um gesto simbólico de quem traça seu próprio caminho.
“A velejadora nos leva em uma viagem poética, crua, autêntica. Ela é uma artista completa. As imagens que ela faz são como um portal que nos convida generosamente a acompanhá-la em suas jornadas externas e internas. Sua trajetória é única, mas acaba se tornando uma inspiração para muitas pessoas que buscam a coragem para qualquer decisão que desejem tomar”, comenta Estela Renner, uma das sócias fundadoras da Maria Farinha Filmes.
Para Tamara, a produtora cria histórias que inspiram mudanças positivas nas pessoas e no mundo. “Presa no gelo marinho, fui livre. Meu objetivo é fazer dessa invernagem o ponto de partida para uma revolução de perspectivas sobre o que é ser humano”, afirma Tamara Klink.
Além da aventura no Ártico, Tamara já realizou duas travessias do Atlântico e acaba de se tornar a mulher mais jovem do mundo a completar, sozinha, a Passagem Noroeste. A velejadora tornou-se uma referência de liberdade e independência feminina pela força dos seus relatos em livros e redes sociais.
Com mais de 50 produções e 17 anos de experiência, a produtora brasileira se destaca por produções aclamadas, como a série Aruanas (Globoplay), assistida por 35 milhões de pessoas por episódio, e a franquia documental O Começo da Vida 1 e 2, lançada globalmente pela Netflix.
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