Balada Madame Satã, famosa nos anos 80, ganha documentário
Fita fala sobre a cena musical do local e sua mistura de tribos
Recheado de depoimentos de músicos, como os guitarristas Edgard Scandurra, do Ira!, e Fernando Deluqui, do RPM, o filme Uma Nova Onda de Liberdade: a História do Madame Satã será lançado no próximo domingo (6). “Foi um point cultural de muito destaque na capital”, afirma o jornalista Wladimyr Cruz, diretor do documentário. Inaugurada em 1983 em um casarão de estilo despojado na Bela Vista, a balada marcou época.
+ Balada Madame tem gato de estimação que participa das noitadas
Em seu auge chegava a receber 2 000 pessoas por fim de semana. Sobressaíam os punks com alfinetes na orelha, roupas pretas e moicanos, mas tribos que normalmente não dividiriam a mesma pista, de artistas a engravatados, misturavam-se ao bolo. Frequentaram o point figuras que vão da cantora Rita Lee ao político Aécio Neves. A boate durou, com diferentes nomes, até 2007, quando já se mostrava decadente. Em 2012, o local foi reaberto no mesmo endereço com o nome de Madame.