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Lollapalooza Brasil 2025: segundo dia teve show único de Marina Lima e Shawn Mendes tocando Jorge Ben

Alanis Morissette também fez apresentação marcante, assim como The Marias e outras atrações

Por Tomás Novaes
29 mar 2025, 23h48
Shawn Mendes no palco do Lollapalooza
Shawn Mendes no palco do Lollapalooza (Multishow/Reprodução)
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O segundo dia de Lollapalooza Brasil 2025 teve um dos shows mais marcantes das últimas edições: parece que aconteceu de tudo nos 60 minutos em que Marina Lima esteve no palco.

Começando pelo figurino e conteúdo visual charmosos, assim como o som pop-chique que consagrou a cantora carioca como uma referência da música brasileira a partir dos anos 80.

Teve homenagem a Antonio Cicero; dueto com Pabllo Vittar, com Marina rasgando elogios à drag queen; problemas de som, que renderam algumas duras da cantora à equipe; e um cover de Billie Eilish que consagrou a mistura de gerações que se via na multidão.

Outro ponto alto do dia foi a headliner Alanis Morissette, que trouxe a nostalgia de discos como o clássico “Jagged Little Pill” para a multidão no Palco Samsung Galaxy.

Foi uma apresentação impecável da cantora e da banda, mesmo que a empolgação tenha diminuído no momento “acústico” do set, com músicas mais lentas que dispersaram parte do público.

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O outro headliner do dia, Shawn Mendes, foi a atração do festival que, até o momento, mais (e melhor) interagiu com o público brasileiro.

A transparência e o carinho com a plateia refletiram o momento introspectivo da carreira — após anos no holofote com hits pop como “Señorita” e “There’s Nothing Holding Me Back” —, com o lançamento do seu disco mais recente, “Shawn” (2024).

Além de contar histórias pessoais e deixar transparecer a felicidade de ouvir o coro alto dos fãs, não faltou agito no show, com muitos fogos de artifício. Um dos pontos altos foi a música “If I Can’t Have You”.

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E, claro, teve o momento mais brasileiro dos shows internacionais do festival em 2025 (até então). Shawn chamou um time de percussionistas brasileiros para tocarem na sua música “Youth”, e também para o acompanhar em uma versão de “Mas Que Nada”, de Jorge Ben Jor.

Mais cedo, a rapper Drik Barbosa, que levou participações especiais, cantou músicas inéditas e homenageou Lauryn Hill e Erykah Badu, também merece um destaque.

Assim como a banda de soul psicodélico The Marías, que fez um show etéreo e sensual no Palco Budweiser. A vocalista porto-riquenha Maria Zardoya conduziu a apresentação com carisma e evidente entusiasmo pelo país, elogiou a comida brasileira e desceu do palco para abraçar e cantar com fãs.

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E a boa surpresa do festival até então foi a banda Wave To Earth. Um grupo sul-coreano de indie rock, que foge completamente do pop mais pasteurizado do país que explodiu nos últimos anos.

O power trio mostrou talento, belas melodias e alguns solos de guitarra. Daqueles shows surpreendentes que estão cada ano mais raros nos megafestivais do Brasil.

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