Clube Le Pigalle pretende receber órfãos da finada Passatempo
Casa noturna recém-inaugurada no Itaim Bibi aposta em trilha de flashbacks para atrair baladeiros mais velhos
Em novembro passado, a Passatempo, misto de bar e balada no Itaim Bibi voltado aos mais maduros, anunciou que fecharia as portas depois de 22 anos em atividade.
Com o intuito de abrigar os órfãos da Passa (como era carinhosamente chamada pelos clientes fieis), Luiz Pucci, Alessandro Mezza e André Miranda inauguraram na última semana o Le Pigalle. Os dois primeiros eram sócios do também finado clube Pucci. Usaram o imóvel na Rua Adolfo Tabacow, no mesmo bairro, para erguer a nova empreitada.
“Partimos de um conceito para agradar também as turmas que visitavam o Gallery e o Leopolldo”, diz Miranda. O trio convocou pelo menos dez funcionários da Passatempo, incluindo a equipe de produção e o maître Levy, que estava por ali há quase tanto tempo quanto a casa existiu.
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“Temos flashback na trilha sonora, com bandas e um DJ residente terminando a noite”, afirma ele. A cozinha funciona até as 4h da manhã, com cardápio que inclui fettuccine aos quatro queijos (40 reais) e filé-mignon ao poivre (50 reais).
O espaço para 400 pessoas conta com pé direito de 8 metros de altura, 500 metros quadrados de área e um palco para as apresentações. Com o intuito de dar um ar luxuoso ao ambiente, a decoração traz cortinas de veludo, sofás de couro dourado e papel de parede importado da Alemanha. “Vamos atrair a turma AA, que gosta de conforto e bom atendimento e quer curtir a balada, dançar e conversar”, acredita Miranda.
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Por enquanto, o Le Pigalle funciona às sextas e sábado, a partir das 21h, porém os sócios estudam a ideia de abrir às quintas.