Um passeio pelos três museus do Instituto Butantan
Três anos após passar por um grande incêndio, instituição inaugura novo prédio com coleções de répteis, anfíbios, aracnídeos e insetos
Três anos após o incêndio que destruiu mais de 500 000 animais do antigo acervo de pesquisa do Instituto Butantan, o complexo inaugura novo edifício. As coleções de répteis, anfíbios, aracnídeos e insetos ocupam agora o primeiro andar do prédio construído numa área de 1 600 metros quadrados.
A prioridade da construção foi a tecnologia voltada para a segurança, que conta com sistema de escoamento de álcool, hidrantes de espumas, extintores portáteis e luminárias blindadas. Outra novidade é o laboratório para pesquisas genéticas, que permite aos cientistas do Butantan a realização de todas as etapas de rastreamento dos animais das coleções num mesmo local.
Além dos centros de pesquisa e de produção de soros e vacinas, o parque de 80 hectares localizado na Zona Oeste da cidade também oferece opções de lazer: os museus Biológico, de Microbiologia e Histórico. É um ótimo passeio para aguçar a curiosidade natural da criançada.
Para quem entra pela portaria da Avenida Doutor Vital Brasil, a primeira parada é o serpentário. Cascavel, jiboia, jararaca e jararacussu dão as “boas-vindas” aos visitantes em um ambiente que busca reproduzir o seu habitat natural. Elas estão aos pés do Prédio Central. O local, que ainda está em reforma, era sede da Biblioteca do Instituto.
Um pouco mais à frente está a bilheteria. A entrada custa R$ 6,00 para os adultos e R$ 2,50 para crianças com mais de 7 anos e estudantes com apresentação da carteirinha. Os ingressos são válidos para os três museus pagos do Instituto, que funcionam de terça a domingo, das 9h às 16h30. O parque possui estacionamento e uma pequena lanchonete.
Mas a aventura não termina depois da visitação aos três museus principais, ainda é possível passear pelas áreas livres do parque e passar pelo Museu de Rua – uma série de painéis organizados na sequência da história do Instituto Butantan. Além de espiar o macacário, morada dos bichinhos que deixaram de ser utilizados em estudos de medicina experimental, e de conhecer o pequeno espaço Paiol do Centro de Difusão Científica, que abriga atualmente uma exposição sobre Grandes Epidemias. Programe pelo menos três horas para ver tudo.
Confira abaixo mais informações sobre cada um dos três museus localizados no Instituto Butantan: