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‘Gaúcho’, cinegrafista que processou Faustão, morre após contrair Covid

Ivalino Raimundo da Silva foi internado em um hospital do Rio de Janeiro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h58 - Publicado em 5 jan 2021, 15h36
Image de Ivalino Raimundo da Silva atuando como cinegrafista no programa do Faustão
 (TV Globo/Reprodução)
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Ivalino Raimundo da Silva, o ‘Gaúcho’, morreu aos 81 anos no dia 28 de dezembro após sofrer complicações em decorrência da Covid-19. O cinegrafista, natural do Rio Grande do Sul, ficou famoso quando virou alvo de piadas do apresentador Fausto Silva no programa Domingão do Faustão na década de 1990.

Ivalino trabalhou no Domingão entre 1989 e 1996. Por causa das brincadeiras, Gaúcho chegou a processar a TV Globo e o apresentador em 1995, pedindo uma indenização de 1 milhão de reais e alegando que sua imagem estava sendo explorada de modo indevido. Ele venceu o processo em 2004.

Por carregar uma expressão séria e nunca sorrir em frente às câmeras, Ivalino era chamado de “Gaúcho do armário”, “mais antigo câmera da América Latina” e “galã de velório” pelo apresentador.

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Depois de deixar a Globo, Gaúcho começou o tratamento contra o Parkinson, doença que o acompanhou por 24 anos. Na véspera de Natal deste ano, após apresentar problemas pulmonares, ele foi internado no Hospital Geral do Ingá, em Niterói, no Rio de Janeiro, onde testou positivo para o coronavírus. Morreu depois de duas paradas cardíacas no dia 28.

Ruth Gomes Pereira, esposa do cinegrafista há 31 anos, confirmou a notícia em entrevista à revista Quem nesta segunda-feira (4). “A grande dúvida é sobre como ele pegou Covid. Porque seguíamos todos os protocolos, o uso de máscara, álcool gel, isolamento. Ele foi para para o hospital porque apresentou um problema no pulmão. Lá, o primeiro teste deu negativo, já o segundo positivou. Aí o problema pulmonar se agravou”.

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Ainda segundo Ruth, o marido tinha uma boa relação com Faustão, mas não gostava de aparecer. “Ele era uma pessoa doce e alegre. Mas criou aquele personagem para o Faustão porque não queria uma interferência, ele era tímido, queria ficar quieto. E o Faustão cresceu na brincadeira. A relação deles era boa. O Gaúcho só não tolerava aparecer”, disse.

Ivalino deixa quatro filhos, quatro netos e um bisneto.

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