Estreiam os novos filmes de Vin Diesel, Schwarzenegger e Stallone
<em>Riddick 3</em> e <em>Rota de Fuga</em> entram no circuito. Confira as avaliações
Não é preciso ter visto o bom Eclipse Mortal (2000) e o dispensável A Batalha de Riddick (2004) para entender a trama desse terceiro longa-metragem da franquia de ficção científca, Riddick 3. O próprio personagem de Vin Diesel explica pouco depois da introdução que quer esquecer o passado e recomeçar a vida num mundo novo. Num planeta habitado apenas por bichos grotescos, incluindo cachorros selvagens computadorizados, Riddick (Diesel) tenta resistir às intempéries. A situação só piora quando dois grupos de mercenários baixam suas naves espaciais por lá para caçá-lo. Ação, suspense ou pancadaria? Nada disso. Numa narrativa arrastada, a fita se salva pelo belo e árido visual. Ponto positivo, sobretudo, para a fotografia de tonalidade ensolarada.
Arnold Schwarzenegger, de 66 anos, e Sylvester Stallone, 67, ainda conseguem achar roteiros aproveitáveis sem precisar dos truques de efeitos digitais. Em Rota de Fuga, após Os Mercenários 2, eles, infelizmente, colocaram o humor de escanteio, mas continuam resolvendo as paradas no muque. Na trama, Breslin (Stallone) é funcionário de uma seguradora cujo trabalho consiste em ficar preso anonimamente para testar o sistema de fuga das cadeias. Em sua nova e difícil missão, tem de escapar de um presídio vertical com celas envidraçadas. A princípio, ele e o carrancudo personagem de Schwarzenegger se estranham. Quando descobre que foi traído, Breslin vai precisar da ajuda dele para, juntos, darem o fora de lá. O ritmo do filme cai na meia hora fnal. Contudo, a dupla mantém a forma plugada nas saborosas aventuras dos anos 80.