Saiba quais são os espetáculos que entram em cartaz
A primeira semana do mês de outubro traz mais oito novas peças que debutam nos palcos paulistanos
Dramas, comédias dramáticas, um monólogo dramático, uma comédia e uma tragédia são as estreias da primeira semana do mês de outubro em São Paulo.
Confira a lista e programe-se.
De René Piazentin. Depois de abordar o universo de Franz Kafka na tragicomédia Niklastrasse, 36, a Cia. dos Imaginários inspira-se na Alice de Lewis Carroll (1832- 1898). A protagonista (a atriz Luana Frez) também é uma menina que despenca em um lugar desconhecido e se depara com incríveis criaturas. Mas a personagem perdeu algo muito importante e passa a peça tentando entender o que lhe falta de tão precioso.
De Cesar Ribeiro. Inspirada no universo dos quadrinhos, desenhos animados e filmes de ficção científica e terror, a montagem trata das relações humanas em uma sociedade violenta. Aconvivência entre um legista e um travesti que recusa-se a aceitar a morte é o foco da trama.
Minha Vida Está Em Seus Versos
Adaptação de Maria Silvia Siqueira Campos, Miwa Yanagizawa e Liliane Rovaris para poemas de Wislawa Szymborska (1923-2012). As palavras da escritora polonesa, premiada com o Nobel em 1996, serviram de base para o trio de adaptadoras e diretoras. A trajetória de um homem contada através de um filme norteia a trama. Ele guarda lembranças da infância, durante a II Guerra Mundial, e da imigração para um país distante, o Brasil.
Mulheres, Tanta Coisa em Comum
De Renato Scarpin. Caru Pesciotto e Maritta Cury protagonizam a comédia dramática. O improvável encontro de duas mulheres, uma professora de balé e uma empresária que sonhava em ser cantora, traz revelações como a de uma suspeita de infidelidade.
Parlour Song – Tudo Está Desaparecendo
De Jez Butterworth. A comédia enfoca relações que estão desmoronando. Ned (interpretado por Alberto Guiraldelli) é um especialista em demolições que passa o dia revendo os vídeos de suas melhores implosões. Sufocada no casamento, sua mulher (papel de Mônica Granndo) sonha em fugir com o vizinho (o ator Jaques Bento), mas não tem coragem de abandonar a vida estável.
De Luis Alberto de Abreu. Concebido e dirigido por Maria Thaís, o drama da Cia. Teatro Balangan é baseado em uma notícia de jornal sobre o aparecimento de dois índios de uma etnia considerada extinta há duas décadas. Eles eram nômades, viviam entre Mato Grosso e Rondônia, e ambos se recusavam a estabelecer qualquer contato com os brancos. Foram encontrados porque suas gargalhadas ressoaram na floresta e chamaram atenção: eles riam das histórias que contavam um ao outro enquanto comiam a caça.
De Tatiana Schunck e Henrique Schafer. Interpretada por Tatiana, a protagonista é uma mulher que atravessa um profundo estado de irritação. Ela decide então repassar sua vida e encontrar alguma razão que não a faça explodir.
De Nelson Rodrigues (1912-1980). Escrita em 1965 e levada às telas pelo cineasta Arnaldo Jabor oito anos depois, a tragédia ganha montagem dirigida por Antunes Filho. Herculano (interpretado por Leonardo Ventura) é um casto viúvo que se apaixona pela prostituta Geni (papel de Ondina Clais Castilho). A vida dele se transforma completamente, sobretudo diante da oposição do filho, Serginho (o ator Lucas Rodrigues).