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Do golfe ao roller derby: São Paulo é reduto de esportes incomuns

Esqueça o futebol e outros esportes populares: São Paulo se destaca na prática das atividades mais incomuns, como golfe, beisebol e roller derby

Por Abril Branded Content
Atualizado em 2 dez 2017, 11h00 - Publicado em 2 dez 2017, 11h00
O Estádio Municipal Mie Nishi, no Bom Retiro, abriga campeonatos de beisebol e até de softbol (Secretaria de Esportes e Lazer/Divulgação)
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Futebol é a grande paixão do brasileiro. Em qualquer lugar do país, ou de São Paulo, é fácil encontrar crianças e adultos chutando uma bola em campos, quadras ou mesmo na rua. Atrás na preferência popular, vôlei, basquete e handebol também são bastante praticados, sobretudo em centros poliesportivos e clubes.

Mas São Paulo é a mais cosmopolita das cidades do Brasil e isso vale também para os esportes. Onde mais você poderia encontrar no mesmo lugar centros de treinamento e campos de golfe e beisebol, assim como uma atividade pouco comum mas em crescimento como o roller derby? O #hellocidades, projeto de Motorola que sugere novas maneiras de aproveitar o que a cidade tem para oferecer, foi atrás de pessoas que contam como é a experiência de praticar um esporte inusitado em São Paulo.

Zona Sul é o reduto do golfe

Embora seja um esporte pouco popular no Brasil – e bastante elitizado, por causa dos altos valores que envolvem sua prática – há pelo menos três campos de golfe de alto nível e um ótimo centro de treinamento na cidade, todos eles localizados na Zona Sul.

Foi em um deles que Miguel Amado ingressou no esporte. Às margens da represa do Guarapiranga, ele deu suas primeiras tacadas no Clube de Campo de São Paulo (Praça Rockford, 28) aos oito anos. “Meu pai jogava golfe aqui, mas pudemos praticar mais quando moramos fora do Brasil. Aqui, o esporte é muito caro”, explica o jovem de 25 anos.

De volta a São Paulo, Miguel agora pratica no centro de treinamento Embrase Golf Center (R. Dep. João Bravo Caldeira, 273), do lado Aeroporto de Congonhas. Lá, há um campo de treino de nove buracos e aulas de técnica com professores licenciados pela Federação Paulista de Golfe. “Todo mundo começa batendo bola com o professor, não dá para começar direto no campo”, explica Miguel.

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O campo de treinamento de nove buracos do Embrase Golf Center, próximo ao Aeroporto de Congonhas (Embrase Golf Center/Divulgação)

Outros dois campos de alto padrão estão no São Paulo Golf Club (Praça Dom Francisco de Sousa, 540) e no Guarapiranga Golf & Country Club (Av. Jaceguava, km 7). Nos clubes, dá para jogar sem ser associado, mas é preciso pagar a “green fee” para completar o circuito de 18 buracos. No São Paulo Golf Club, de terça a sexta-feira, a taxa é de R$ 350. Aos sábados, domingos e feriados, paga-se R$ 450. Filhos de sócios têm desconto de 50%. Já no Guarapiranga Golf & Country Club, a taxa é de R$ 200 entre terça e sexta-feira. Aos finais de semana, o valor sobe para R$ 900 (sábado) e R$ 500 (domingo).

Tradição japonesa mantém campo de beisebol

Erguido em 1958 para celebrar os 50 anos da imigração japonesa, o Estádio Municipal Mie Nishi (Av. Pres. Castelo Branco, 5446) é o único campo de beisebol público do país – e recebe até outros esportes de tradição nipônica, como softbol e sumô. É possível fazer aulas gratuitas abertas em dias de semana.

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O campo já recebeu partidas dos Jogos Pan-Americanos de 1963 e Sul-Americanos de 2002 e é o templo do esporte no Brasil. Por lá, passaram os principais nomes do beisebol brasileiro, como Paulo Orlando, único brasileiro já campeão da Major League Baseball (a liga norte-americana, a mais importante do mundo).

Hoje há também outras opções para quem quer aprender ou praticar o esporte. Na Arena Beisebol (R. Visconde de Itaboraí, 328), é possível rebater bolas arremessadas pela máquina, alugar pistas ou sequências de jogos. Na Liga de Desenvolvimento de Beisebol, atletas amadores e iniciantes treinam e jogam aos fins de semana. “Todo mundo entra em campo para vencer, mas a liga tem clima de diversão. O pessoal se encontra, joga e depois vai até tomar cerveja”, explica André Garda, que dedicou dez dos seus 20 anos ao esporte.

Roller derby: só para mulheres

Gabriela Capo conheceu o roller derby durante a Virada Esportiva de 2012, quando a liga Ladies of Helltown (a primeira fundada no Brasil, em 2009) fez uma exibição no Memorial da América Latina. Acostumada com esporte de contato – Gabriela praticava rúgbi –, ela gostou do que viu. Mas tinha um impeditivo: ela não sabia sequer ficar de pé em cima de patins. “Entrei e fiquei no esporte porque o pessoal ajuda muito. Elas me ensinaram tudo e me tornei federada há dois anos”, relata.

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Atletas da liga Ladies of Helltown em quadra no Mega Roller Skate Park, na Zona Norte da cidade (Julia Andrade Fotografia Esportiva/Divulgação)

O roller derby é um esporte praticado somente por mulheres: é um mix de hóquei, patinação de velocidade e força bruta. Embora seja uma atividade violenta, o clima entre as participantes é o mais amigável possível. “É muito inclusivo, tem gente que até começa por causa do estilo de vida e só depois se apaixona pelo esporte”, diz Gabriela.

Na liga Ladies of Helltown, há recrutamentos duas vezes por ano. Nesse evento, quem se interessa pelo roller derby pode chegar para um teste e, se gostar, entra para a equipe – mesmo que não saiba sequer patinar.

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A partir do recrutamento, as atletas mais rápidas já conseguem jogar depois de seis meses, mas o tempo médio é de um ano a um ano e meio. Os equipamentos necessários são: patins quad-speed (duas rodas na frente e duas atrás), joelheira, cotoveleira, munhequeira, capacete e protetor bucal.

E aí? Surgiu um interesse por um esporte diferentão? Ou quem sabe você já seja praticante de uma modalidade que não foi citada nesse texto! Explore a cidade com o hellomoto.com.br e use a hashtag#hellocidades ao colocar fotos nas redes sociais. Conte para todo mundo como você aproveita cada oportunidade que São Paulo te dá

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