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Dançarina da periferia paulistana é finalista de reality show nacional

Giovanna Araujo, a Gissauro, é figurinha marcada entre os frequentadores do CCSP, na Vergueiro

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h27 - Publicado em 8 out 2021, 06h00
A imagem mostra Giovanna em uma pista de dança, cercada por vários espectadores. Ela está em movimento, com o braço direito levantado e há outra pessoa atrás, em pé, observando.
Giovanna Araujo em uma batalha de dança: conhecida pelo estilo popping (Willian Machado/Veja SP)
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São duas horas e meia de Parelheiros, no extremo sul, até o Centro Cultural São Paulo (CCSP), na Rua Vergueiro. É o trajeto que Giovanna Araujo, 24, a Gissauro, percorre ao menos três vezes na semana para encontrar seus alunos no equipamento cultural, point dos dançarinos paulistanos.

A jovem professora, que cresceu no Grajaú, é uma das dezesseis finalistas do reality show Dance Off Brasil, com premiações que somam 100 000 reais. O programa reúne dançarinos da periferia de diversas regiões do país, com final que será transmitida pelas redes sociais da atração no dia 2 de novembro.

“Minha especialidade é o popping, que exige muita consciência corporal”, explica ela, que começou a dançar aos 14 anos de idade. O estilo de dança de origem americana é baseado em movimentos rápidos de contração e relaxamento dos músculos, ao ritmo da música.

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Nas gravações do Dance Off Brasil, que vai ao ar toda terça-feira, até 2 de novembro (Isabela Campos Mamede/Divulgação)

Foi com essa técnica que Gissauro chamou a atenção da influencer Ellora Haonne, que possui mais de 500 000 seguidores no Instagram. “Eu danço em todo lugar. E estava fazendo um curso de audiovisual no Instituto Criar”, lembra Gissauro. No mesmo local, no Bom Retiro, ficava o YouTube Space, frequentado pela blogueira: os passos da jovem chamaram a atenção de Ellora.

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Com a nova aluna ilustre, vieram também os fãs. “Além do CCSP, dou muita aula em casa. Tenho alunos do Espírito Santo, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina.”

Uma primeira conversa com Gissauro pode estranhar os ouvidos: resquícios de um sotaque argentino em uma jovem que cresceu no Grajaú. Mas como assim? “Minha namorada é argentina, nos conhecemos no CCSP. Em 2019, ela voltou por alguns meses para o país dela e eu fui junto, e surgiu a oportunidade de dar aula”, conta Gissauro, que por seis meses teve uma turma em uma academia de dança na região metropolitana de Buenos Aires. No começo de 2020, pouco antes da pandemia, elas voltaram para o Brasil e passaram a morar juntas em Parelheiros.

Sempre aos sábados, a partir das 11h30, Giovanna dá aulas abertas no jardim suspenso do CCSP. Mais informações no Instagram: @ggiharaujo.

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Publicado em VEJA São Paulo de 13 de outubro de 2021, edição nº 2759

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https://youtu.be/a3AvpUfaeRE

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