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Cruzamento da Paulista com a Consolação vira galeria de arte digital a céu aberto

Projeto Boulevard das Artes SP 2025 terá início nos dias 25 e 26 de julho e será finalizada em setembro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 jul 2025, 17h58 - Publicado em 14 jul 2025, 17h54
Esquina da Paulista com Consolação vai virar boulevard de artes digitais
Esquina da Paulista com Consolação (Ignacio Aronovich/Divulgação)
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Envolta por prédios e carros, a esquina que conecta a avenida Paulista e a rua da Consolação passará a abrigar exposições de arte a céu aberto. A iniciativa do projeto Boulevard das Artes SP 2025 terá início nos dias 25 e 26 de julho e será finalizada em setembro.

A programação inclui quatro apresentações, ao entardecer, com exposições de oito artistas selecionados via edital. São eles: Ba Souza, Carlos Pires, Bells, Jonathan R. de Almeida, Lavi Kasongo, Marcelo Ferreira, Rato Distópico e Viran. “Todos com trajetórias marcadas por inovação, diversidade e forte presença em territórios periféricos ou diásporas artísticas”, explicam os organizadores.

As instalações de vídeo mapping ou projeção mapeada terão intervenção de laser nas laterais de três edifícios da região: Anchieta (Av. Paulista, 2584), Walter (Rua da Consolação, 2514) e Prince Albert (Rua da Consolação, 2270). Elas trazem obras de Carlos Pires e Jonathan R. de Almeida, respectivamente.

Organizado pela Visualfarm, o projeto busca democratizar o acesso à arte promovendo reflexões sobre urbanidade a quem passar pelo cruzamento.

Além das instalações de luz digital nos edifícios da cidade, a programação conta com podcasts e oficinas de formação em produção cultural e tecnologia.

Conduzida por especialistas em gestão cultural, políticas públicas e profissionais da Visualfarm, a oficina tem como objetivo capacitar jovens em produção cultural. Políticas públicas, elaboração de projetos, financiamento por leis de incentivo e licenciamento de intervenções artísticas no espaço urbano são alguns dos temas abordados.

Programação

Projeções Públicas – Das 18h às 23h

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  • Dias 25 e 26 de julho: 1ª exposição com Carlos Pires e Jonathan Almeida.

Oficina de Iniciação de Agentes Culturais:

  • em setembro (data e locais a serem anunciados)
  • Vagas: 20 participantes, incluindo os 8 artistas selecionados

Locais das projeções

  • Edifício Anchieta – Av. Paulista, 2584 – Consolação, São Paulo – SP
  • Edifício Walter – Rua da Consolação, 2514 – Cerqueira César, São Paulo – SP
  • Edifício Prince Albert – Rua da Consolação, 2270 – Bela Vista, São Paulo – SP
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Sobre os artistas

  • Ba Souza

Diretora de arte e animadora, Barbara Souza desenvolve trabalhos que combinam narrativa visual, design em movimento e experimentação estética. Integrante do coletivo Garotas do Motion, participou da criação visual da estreia do canal CNN Brasil. Sua linguagem mistura técnica apurada e intuição artística, explorando novas formas de expressão audiovisual.

  • Carlos Pires

Jornalista, fotógrafo e produtor audiovisual nascido em Guaianazes (SP), Carlos é cofundador da produtora multimídia e coletivo periférico Black Pipe Entretenimentos. Autor do projeto “O Resgate”, exibido no Museu das Favelas, foi finalista do Museu do Futebol e repórter da Agência Mural. Seu trabalho articula cultura periférica, memória e território com forte impacto social.

  • Bells
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Artista visual e educadora, Bells Santana trabalha com vídeo, performance e projeções mapeadas. Atua com propostas autorais e em coletivos que dialogam com raça, gênero e linguagem experimental. Desenvolve criações que exploram o corpo e suas relações com a cidade, a ancestralidade e os fluxos da memória coletiva.

  • Jonathan R. de Almeida

Artista visual e educador, Jonathan desenvolve obras em vídeo mapping, animação 2D e motion graphics. Participou da residência “Encontros Dissidentes” no Museu da Língua Portuguesa com o Coletivo Coletores, além de oficinas no Museu Afro Brasil. Sua produção busca narrativas visuais que revalorizam a cultura negra, o cinema marginal e a educação popular por meio da tecnologia.

  • Lavi Kasongo

Natural da República Democrática do Congo, Lavi Kasongo estudou na Académie des Beaux-Arts de Kinshasa. Sua trajetória une referências africanas contemporâneas com linguagens híbridas de artes visuais. Atua com performance, pintura e instalações que atravessam identidade, diáspora e espiritualidade.

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  • Marcelo Ferreira

Artista visual e pesquisador de memórias urbanas, Marcelo Ferreira desenvolve trabalhos com foco em vídeo mapping comunitário e narrativas afetivas. Sua obra parte de registros fotográficos e histórias locais para criar experiências visuais que resgatam identidades coletivas, como no projeto “Arraiá da PAIM”, que valoriza a memória de moradores e a ocupação cultural do espaço urbano. Sua linguagem alia projeção, animação e escuta ativa como ferramentas de pertencimento e transformação simbólica.

  • Rato Distópico

Artista visual e performer multidisciplinar, Rato Distópico cria obras híbridas entre moda, vídeo e arte têxtil. Com participações na Casa de Criadores, desenvolve fashion films e instalações que tratam de temas como identidade, corpo dissidente, espiritualidade e subversão estética. Sua pesquisa é marcada por atmosferas distópicas e visões poéticas do futuro.

  • Viran
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Artista transmídia e pesquisador visual, Viran desenvolve instalações interativas, vídeo mapping e diários visuais criptografados em blockchain. Seu trabalho explora a presença digital, identidade dissidente e novas narrativas visuais por meio de ferramentas como TouchDesigner, IA e sensores de movimento. Já participou de festivais como SSA Mapping (Salvador) e desenvolveu obras que misturam arte generativa, som e afeto.

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