Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

“Me estimula muito viver em São Paulo”, diz Claudio Tozzi

Artista conta sua inspiração para criar a capa de aniversário da Vejinha e fala de sua relação com a cidade

Por Ana Mércia Brandão
28 nov 2025, 08h00
claudio-tozzi-capa-vejinha
Tozzi em seu ateliê com as versões da capa especial de 40 anos da Vejinha: prédios de São Paulo ganham cores na visão do artista  (Agliberto Lima/Veja SP)
Continua após publicidade

“Hoje, São Paulo está inserida no mundo”, diz Claudio Tozzi, 81. Nascido na capital paulista em 1944, ele sabe bem como a cidade mudou. “Na década de 60, a relação com o espaço urbano era outra. Tínhamos os bares da Rua Maria Antônia, os da Consolação. Agora, eles se concentram mais na Vila Madalena”, exemplifica. E comemora: “As galerias e os museus aumentaram, me estimula muito viver aqui”. O paulistano afirma visitar quase todas as exposições que acontecem na cidade.

Foi com a bagagem que apenas oito décadas de São Paulo podem trazer que Tozzi traduziu a capital paulista para a capa desta edição especial de 40 anos de VEJA SÃO PAULO, em quatro versões. O artista plástico se inspirou na superposição de edificações no município. “Uma das características é essa formação espontânea determinada pelo mercado imobiliário e não pelo planejamento urbano”, aponta.

Um dos principais nomes da Nova Figuração — a Arte Pop Brasileira —, Tozzi visitou o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (Malba) neste mês, em virtude da abertura da exposição Pop Brasil, uma itinerância da mostra que ocorreu na Pinacoteca neste ano, com obras dele e de outros artistas do movimento, das décadas de 60 e 70. “Fiquei muito feliz. A recepção foi excelente, tinha filas para entrar”, conta.

claudio-tozzi-pop-brasil-malba
Tozzi no Malba (Divulgação/Divulgação)

Lá está uma obra que foi adaptada, em 1968, para uma capa de VEJA. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Carmem Miranda dividem a tela e compõem o rol de ícones que Tozzi já usou em suas obras, entre eles Bob Dylan e seus famosos astronautas. “A Nova Figuração está presente porque deu coordenadas para tudo que acontece na arte de hoje, a questão das apropriações, dos novos materiais e suportes”, afirma.

Continua após a publicidade
claudio-tozzi-malba-pop-brasil
Obra que inspirou capa de VEJA na década de 60 (Divulgação/Divulgação)

Publicado em VEJA São Paulo de 28 de novembro de 2025, edição nº 2972.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do SP

A partir de 29,90/mês