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Um roteiro por Boipeba, ilha paradisíaca no sul da Bahia

Um dos pontos turísticos do momento de viajantes europeus, é ideal para quem gosta de mar e sossego

Por Mattheus Goto
20 dez 2024, 08h00
Praia da Cueira, em Boipeba
Praia da Cueira, em Boipeba (Pamela Santos/Divulgação)
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Um oásis quase desconhecido está, aos poucos, sendo descoberto pelo mundo. No sul da Bahia, a 85 quilômetros de Salvador, uma ilha reserva praias paradisíacas, estadas relaxantes, comida farta e uma atmosfera encantadora.

Trata-se da Ilha de Boipeba, no Arquipélago de Tinharé, próxima a Morro de São Paulo e pertencente ao município de Cairu. Com uma área de 90 quilômetros quadrados, Boipeba tem uma paisagem tomada por coqueiros e um pôr do sol inesquecível. Cada vez mais viajantes europeus, especialmente italianos e franceses, estão desembarcando no destino.

O trajeto para chegar a Boipeba não é tão simples. Primeiro, é necessário pegar um voo até Salvador. Depois, há algumas opções de travessia. A mais barata envolve uma balsa até Itaparica, um ônibus até Valença e uma lancha até o destino final, demorando cerca de seis horas.

Pôr do sol inesquecível na Boca da Barra, em Boipeba
Pôr do sol inesquecível na Boca da Barra, em Boipeba (Pamela Santos/Divulgação)

Há um ano, o processo ficou mais fácil, com o início da operação comercial de um voo de Salvador à Fazenda Pontal, no sul da Ilha de Tinharé, realizada pela companhia Abaeté, seguido de um trecho curto de jardineira e catamarã, de aproximadamente uma hora ao todo.

Prepare-se para desconectar assim que pisar os pés no pequeno porto da ilha, na Praia Boca da Barra, pois quase não há sinal de telefonia móvel. Ligada ao porto está a rua principal, com uma passarela.

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À direita, em direção ao centro histórico, há o vilarejo com lojas, casas, igrejinha e praça, onde acontecem festas e feiras de artesanato aos fins de semana. À esquerda, uma série de restaurantes e pousadas pé na areia.

Igreja da vila de Boipeba
Igreja da vila de Boipeba (Ricardo Freire/Acervo Dedoc)

A maneira mais rápida de conhecer as outras praias, desde a Cova da Onça, no extremo sul, passando pela Ponta dos Castelhanos, até Moreré e Cueira, é pegar um carro “gaiola” no centro. Quem tiver mais tempo de viagem pode passar um dia em cada uma dessas localidades desertas, onde a calmaria e o sol predominam.

Pontos de parada indispensáveis no roteiro são os restaurantes Toca do Lobo, na Boca da Barra, e Guido da Lagosta, na Cueira, que servem saborosos pescados e frutos do mar.

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Há drinks como a famosa caipirinha no cacau e pratos desde a tradicional moqueca de peixe até outros diferenciados, como a lagosta no mel ou com abacaxi, servida no segundo estabelecimento, do querido proprietário Agnaldo Ribeiro.

Projeto do FGMF no sul da Bahia
Projeto do FGMF no sul da Bahia (Fran Parente/Divulgação)
Vista aérea da Pousada AUKA
Vista aérea da Pousada AUKA (Fran Parente/Divulgação)

O destaque de hospitalidade é a recém-inaugurada Pousada AUKA, com diárias a partir de 1 260 reais. A vencedora do Prêmio Liv Hospitality Awards acompanhou o movimento de descoberta turística da ilha e abriu as portas no Carnaval deste ano.

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Com vinte quartos, está totalmente ocupada até a folia de 2025. Cada um dos ambientes oferece uma experiência única para o viajante, com arquitetura assinada pelo escritório FGMF.

Piscina, sauna e bar à beira-mar na Pousada AUKA
Piscina, sauna e bar à beira-mar na Pousada AUKA (Fran Parente/Divulgação)
Restaurante da Pousada AUKA
Restaurante da Pousada AUKA (Fran Parente/Divulgação)

O desenho segue um mesmo “linguajar”, como define o arquiteto-sócio Fernando Forte. O espaço interno é o mesmo, mas as varandas variam em formato e layout, contendo desde uma chaise em alvenaria até um chuveirão ou cascata, todas com piscina e vista para o mar.

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O projeto em estilo modernista levou cinco anos para ser executado, teve mão de obra local e restrições de fornecimento de materiais, devido à dificuldade de acesso. Tem areia, pedra e cimento como elementos essenciais e o cobogó branco, produzido em uma fábrica improvisada nos fundos do terreno, como elemento central e simbólico, emoldurando o belo horizonte do Oceano Atlântico.

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Quartos com layouts variados, como o com a cascata sobre a piscina (Fran Parente/Divulgação)
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Quartos com layouts variados, como o com a cascata sobre a piscina (Fran Parente/Divulgação)

Em Boipeba, a recepção é calorosa e carismática, típica do Nordeste. É a circunstância perfeita para sair da rotina, se desconectar e mergulhar em uma atmosfera onírica, sem deixar de se sentir em casa.

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*Veja SP Viagem: O repórter Mattheus Goto viajou a convite do FGMF e da Pousada AUKA.

Publicado em VEJA São Paulo de 20 de dezembro de 2024, edição nº 2924

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