Bienal anuncia programação com clássicos do cinema como “Paris, Texas”
Cinema Bienal acontecerá até janeiro de 2026

Durante a 36ª edição da Bienal de São Paulo, o público poderá conferir uma programação gratuita de filmes no auditório do Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera. A seleção das próximas semanas inclui clássicos, como “Cidade dos Sonhos”, de David Lynch, e “Paris Texas”, de Wim Wenders, além de produções voltadas para o público infantil. O Cinema Bienal funcionará até o fim da exposição, em 11 de janeiro de 2026.
Os ingressos podem ser retirados pelo Sympla ou diretamente no local, uma hora antes da exibição.
Confira a programação de 17 a 19 de outubro:
17 de outubro, sexta, 15h
Série “Histórias da Bienal” – Episódios 3 (25min) e 4 (29min)
Episódio 3: O poder dos curadores
O terceiro episódio da série Histórias da Bienal mostra como o papel e a figura do curador vêm mudando ao longo dos anos. A primeira Bienal a ter um curador foi a 16ª, em 1981, com Walter Zanini. Nos anos 90, esse profissional chegou a ser tido como um “todo-poderoso”, capaz de alavancar ou afundar carreiras. Mas, hoje, uma atitude centralizadora faz cada vez menos sentido. Participam do programa: os artistas Carmela Gross e Cildo Meireles, a curadora da 27ª Bienal de São Paulo, Lisette Lagnado, e o coletivo curatorial da 35ª Bienal de São Paulo, com Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel.
Episódio 4: Outras histórias
Este episódio de Histórias da Bienal aborda como tem crescido a necessidade de se adotar outras narrativas e perspectivas na arte, além da visão ocidental e europeia, até pouco tempo uníssona na história. Os artistas Cildo Meireles e Regina Silveira relembram suas participações na 24ª Bienal de São Paulo, em 1998, que sugeriu o conceito antropofágico como elemento formador da identidade cultural brasileira. A fotógrafa Maureen Bisilliat fala da sala “Xingu Terra”, que ela assinou com o sertanista Orlando Villas Bôas e o cacique Aritana Yawalapiti na 13ª Bienal de São Paulo, em 1975. E os artistas Daiara Tukano e Gustavo Caboco dizem por que a 34ª edição, em 2021, ficou conhecida como a “Bienal dos Índios”, alcunha dada pelo amigo Jaider Esbell.
18 de outubro, sábado, 12h
“Placa Mãe”, de Igor Bastos (105 min)
Placa-Mãe se passa em um futuro próximo no interior de Minas Gerais, onde Nadi (Ana Paula Schneider), uma andróide com cidadania brasileira, conquista o direito de adotar duas crianças, David (Vitor Gabriel Pereira) e Lina (Ana Júlia Silva Guimarães). No entanto, a adoção gera controvérsia quando o sensacionalista digital influencer, Asafe (Marcio Simões) cria uma série de polêmicas para ganhar popularidade. Em meio à confusão, um mal-entendido leva David a fugir, temendo a separação de sua irmã Lina. Enquanto David enfrenta os perigos e desafios da cidade, Nadi, determinada a reverter a situação, embarca em uma jornada para encontrá-lo e garantir a segurança e a união da família.
18 de outubro, sábado, 15h
“Cidade dos Sonhos”, de David Lynch (146 min)

Após um acidente de carro que lhe causa amnésia, uma mulher, acompanhada de uma aspirante a atriz, procura por pistas e respostas na cidade de Los Angeles, em uma estranha aventura em que sonhos e realidade se misturam.
19 de outubro, domingo, 12h
“Um filme Minecraft”, de Jared Hess (101 min)
Quatro desajustados – Garrett “The Garbage Man” Garrison, Henry, Natalie e Dawn – são transportados por um misterioso portal para Overworld: um bizarro país das maravilhas cúbico onde impera a imaginação. Para voltar para casa, eles vão ter que dominar este mundo embarcando em uma missão mágica guiada por um experiente e imprevisível construtor.
24 de outubro, sexta, 15h
Série “Histórias da Bienal” – Episódios 5 e 6
Episódio 5: Mais Perguntas, Menos Respostas
Em 2008, na 28ª Bienal de São Paulo, o 2º andar do Pavilhão da Bienal permaneceu vazio. O gesto dos curadores Ivo Mesquita e Ana Paula Cohen, frente às crises da instituição, entrou para a história como uma abertura a novas possibilidades e um convite a uma pausa necessária. Neste quinto episódio da série Histórias da Bienal, os artistas Maurício Ianês e Carla Zaccagnini falam de suas participações naquela que ficou conhecida como a “Bienal do Vazio”. E os artistas Tatiana Blass e Jonathas de Andrade falam de suas participações na 29ª Bienal de São Paulo, em 2010, que investiu pesado na comunicação com o público.
Episódio 6: coreografias do impossível
O último episódio da série Histórias da Bienal é dedicado à 35ª Bienal de São Paulo, que está aberta no pavilhão do parque do Ibirapuera. Com o título coreografias do impossível, a Bienal deste ano é organizada por um coletivo curatorial composto por Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes, e Manuel Borja-Villel, sem hierarquia entre eles. Os quatro curadores conversam com a gente ao longo do programa, e também os artistas: Ana Pi, Tadáskía, Luana Vitra, Kidlat Tahimik e Daniel Lie. A 35ª Bienal de São Paulo nos convida a uma revisão das estruturas verticais de poder, e nos provoca a imaginar outros mundos possíveis.
25 de outubro, sábado, 15h
“Paris, Texas”, de Wim Wenders (147 min)

Travis é encontrado exausto e sem memória em um deserto no Texas, após quatro anos desaparecido. Aos poucos, ele começa a se recordar de sua vida e é acolhido pelo irmão Walt, que vive com sua esposa Anne. Juntos, eles também cuidam de Hunter, o filho de Travis, que gradualmente vai se reconectando com o pai. À medida que Travis e Hunter reconstroem seu relacionamento e desenvolvem uma forte amizade, o homem saí em busca de sua ex-esposa Jane.
25 de outubro, sábado, 12h
“Sonic 3”, de Jeff Fowler (109 min)

Sonic, Knuckles e Tails se reúnem contra um novo e poderoso adversário, Shadow, um vilão misterioso com poderes diferentes de tudo que eles já enfrentaram antes. Com suas habilidades superadas em todos os sentidos, a Equipe Sonic deve buscar uma aliança improvável na esperança de parar Shadow e proteger o planeta.