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OLÁ,

Anthony Bourdain já visitou São Paulo e comeu de tudo. Relembre

O chef, morto nesta sexta (8), era conhecido por tecer comentários ácidos sobre os locais pelos quais passava; um dos passeios incluiu catorze caipirinhas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 jun 2018, 11h50 - Publicado em 8 jun 2018, 18h10
 (Reprodução/Veja SP)
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O chef e apresentador de televisão americano Anthony Bourdain morreu nesta sexta (8), aos 61 anos, na França, onde filmava um episódio do programa Parts Unknown. Conhecido por ser um bon vivant, o chef viajava o mundo e mergulhava na cultura dos locais por onde passava, mais especificamente, pela gastronomia. Seus comentários eram, por vezes, sagazes e ácidos.

Bourdain esteve São Paulo em 2007 para gravar o programa Sem Reservas, do canal Discovery Travel & Living. Como era de se esperar, o episódio teve comentários sem pudores: ele disse que considerava São Paulo uma cidade feia. Explorou principalmente os botecos da cidade. Entre os espaços visitados, estão o bar Valadares, na Lapa, o Mercado Municipal (com direito a sanduíche de mortadela) e a escola de samba Rosas de Ouro.

Com duas anfitriãs responsáveis por organizar o roteiro por aqui, Bourdain experimentou comidinhas de uma feira, em um ensaio da escola de samba Rosas de Ouro. Uma das moças explicou que são comuns os espetinhos de carne que, pouco confiáveis, também podem ser chamados de “filé miau”, em uma referência à carne de gato. O chef experimentou e aprovou um sanduíche com linguiça calabresa, purê, ervilha, milho, maionese, batatas fritas, entre outros ingredientes.

anthony bourdain
(Reprodução/Veja SP)

Em um dos bares, ele provou os testículos de boi e frango fritos entre outros petiscos, acompanhados de cerveja. Ele mesmo sempre explicou que desvia de indicações de restaurantes indicados por hotéis e prefere aqueles que os funcionários destes frequentam. “Um petisco com cerveja, após o trabalho, com porções simples, sem enrolação, deliciosamente fritas e crocantes”, diz. Entraram no cardápio também batatas fritas, rã e bolinhos de bacalhau, além de catorze (!) caipirinhas.

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Experimentou ainda o pão na chapa para o café da manhã, no Bar do Santa, na Vila Madalena. Ele chegou a se arriscar em uma partida de futebol society, com churrasco e caipirosca, além da casa de Claudia, cozinheira de mão cheia, que preparou feijoada para o americano.

Encontrou-se também com o chef Jun Sakamoto, com quem passeou pela Liberdade. “Jun, uma das coisas que eu aprendi nessas viagens pelo mundo. Se eu estou numa cadeira de plástico, na rua, bebendo cerveja numa mesa de plástico, e se houver um cachorro em volta, são bons sinais”, disse ao sentar com o chef brasileiro. “Brasil, um lugar de amigos, um lugar para comer, um lugar para sonhar.”

Com a notícia da morte do apresentador, chefs brasileiros se manifestaram nas redes sociais. Alex Atala foi um deles. Com uma foto de Bourdain, o comandante do D.O.M escreveu “Rest in Power”, algo como “descanse no poder”.

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Rodrigo Oliveira, do Mocotó, lembrou quando serviu o apresentador.

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Henrique Fogaça também fez a sua homenagem, dizendo que o apresentador foi uma inspiração.

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Bel Coelho lembrou o olhar diferente para a gastronomia de Bourdain

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