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Weiwei e mais duas mostras celebram a arte chinesa este ano por aqui

Os artistas contemporâneos Ai Weiwei e Cai Quo-Qiang, além de 120 pinturas da China Imperial, vão desembarcar em São Paulo ao longo de 2013

Por Livia Deodato
Atualizado em 5 dez 2016, 16h22 - Publicado em 25 jan 2013, 19h57

O Ano Novo chinês começa em 10 de fevereiro. É o ano da serpente, considerada um símbolo de sorte, amor e sabedoria — temas que vão marcar presença em obras de diversos artistas chineses, que desembarcam no Brasil a partir do dia 7 de fevereiro.

A primeira grande exposição é de Ai Weiwei, artista contemporâneo chinês, que promete apresentar dezenas de fotos e vídeos de sua autoria no Museu da Imagem e do Som (MIS). Ai Weiwei é conhecido por fazer duras críticas ao regime comunista da China por meio de suas obras. Em abril de 2011, ele passou três meses na cadeia e teve todo o seu material apreendido.

Entre os onze grandes grupos da exposição intitulada Ai Weiwei – Interlacing estão:

Provisional Landscapes — Paisagens Provisórias, que apresenta fotos tiradas entre 2002 e 2008 em várias cidades da China; Beijing Airport Terminal 3 — Aeroporto de Pequim, Terminal 3, um registro detalhado de quatro anos dos preparativos para os Jogos Olímpicos de 2008; Bird’s Nest — Ninho de Pássaro, que o artista documentou a evolução do Estádio Nacional de Pequim até a chegada das Olimpíadas de 2008; e Earthquake – Terremoto, o registro de Ai de um terremoto catastrófico ocorrido em maio de 2008 na província chinesa de Sichuan.

Além da exposição, o MIS vai editar o primeiro catálogo em língua portuguesa sobre o artista e realizar o lançamento do documentário Ai Weiwei  — Never Sorry, em São Paulo.

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A segunda mostra será de Cai Guo-Qiang, outro artista igualmente de renome da cena contemporânea chinesa. Vencedor do Leão de Ouro da Bienal de Veneza de 1999 e autor dos efeitos pirotécnicos das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim de 2008, o artista da mesma idade de Ai Weiwei, 55 anos, vai mostrar suas obras mais marcantes (e grandiosas) em exposição no CCBB a partir do dia 20 de abril e até 22 de junho: desenhos com o seu material preferido, a pólvora, robôs, aeronaves, submarinos e discos-voadores.

Intitulada Da Vincis do Povo, a exposição passa antes pelo CCBB de Brasília (de 5/02/2013 a 31/03/2013) e depois de São Paulo vai para o Rio de Janeiro (de 21/07/2013 a 20/09/2013).

A última exposição é Seis Séculos de Arte Chinesa, que vai reunir 120 pinturas dos mais importantes artistas da China Imperial na Pinacoteca do Estado, de 4 de maio a 4 de agosto. As obras pertencem ao Musée Cernuschi, de Paris, adquiridas pelo economista e banqueiro Henri Cernuschi (1821-1896). Os trabalhos perpassam os anos da Dinastia Ming (1368-1644) e da corte dos Qing (1644-1911), assim como o ambiente artístico chinês da transição para o século XX.

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