Conheça Aline Torres, nova secretária de Cultura de São Paulo

Filiada ao MDB, ela é de Pirituba, Zona Norte da capital paulista; Alê Youssef se demitiu na quarta (25)

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 26 ago 2021, 19h24 - Publicado em 26 ago 2021, 19h20

Imagem mostra Aline Torres de braços cruzados. A fundo, comunidade da capital paulista

Ricardo Nunes (MDB) escolheu nesta quinta-feira (26) a substituta de Alê Youssef, que deixou a Secretaria Municipal de Cultura na noite de quarta (25). O prefeito vai nomear Aline Torres, 35. A informação foi confirmada pela Vejinha com a Prefeitura de São Paulo.

Filiada ao PSDB durante 17 anos, ela tentou um posto na Câmara Municipal paulistana nas eleições de 2020 pelo MDB, mesmo partido de Nunes. “Acham que por ser mulher e preta eu deveria estar em partido de esquerda. Mas lá só tem brancos na executiva. Aqui tenho voz”, disse ela, que é de Pirituba, Zona Norte, para a Vejinha em 2020. Até então, Aline ocupava o posto de secretária-adjunta de Inovação e Tecnologia.

Ela é graduada em Relações Públicas e pós graduada em gestão de projetos culturais pela ECA-USP e formada também em ciências econômicas. “Trabalho em conjunto da sociedade civil com ações que promovam inclusão social com mulheres, negros e homossexuais, ministro cursos e palestras com temáticas ligadas à cultura, juventudes e Gestão de Projetos Culturais”, diz Aline, no seu perfil do LinkedIn.

A nova secretária foi diretora geral do Centro Cultural de Juventude Ruth Cardoso, na Zona Norte da cidade e trabalhou em projetos audiovisuais na TV Cultura. Na descrição do seu perfil no site da prefeitura, Aline diz também que atua como “pesquisadora da transformação cultural do racismo e em coletivos de juventude negra, com o intuito de despertar questões raciais em espaços de poder e promover a inclusão por meio de políticas públicas e leis de incentivo à cultura”.

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